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Motorista de Uber é preso após estuprar passageira

Aplicativo emitiu um comunicado condenando o episódio

Jade Nunes - 15/01/2019 14h05 | atualizado em 15/01/2019 14h50

Motorista foi expulso do aplicativo após denúncia Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um motorista do aplicativo Uber foi preso após estuprar uma passageira e marcar a rede social dele no corpo da vítima. O crime aconteceu na última sexta-feira (11), em Goiânia, Goiás.

De acordo com a Polícia Civil, o homem, de 41 anos, se aproveitou de uma jovem, de 22 anos, que estava embriagada. Ela não conseguiu reagir à agressão. A vítima estava com amigos e depois decidiu ir para casa.

– Foi uma amiga que chamou o motorista pelo aplicativo. A jovem disse que se lembra apenas de flashs, do motorista vestindo a roupa e mandando ela descer do carro na rua da casa dela – afirma a delegada Ana Elisa Gomes.

As investigações apontaram que o motorista manteve a mulher no carro durante três horas, sendo que a corrida seria de 15 minutos. Na manhã de sábado ela procurou a Polícia Civil.

– Ela fez exames no IML que comprovaram o estupro. Além disso, o motorista anotou o Instagram dele na canela dela usando uma caneta – contou a delegada.

No mesmo dia da denúncia o agressor foi preso e permaneceu em silêncio durante o depoimento. Ele responderá por estupro de vulnerável, porque a vítima estava embriagada e não conseguiu reagir ao crime. O criminoso foi encaminhado para o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

Além disso, foi verificado que o homem já tem passagens pela polícia por contrabando e homicídio culposo no trânsito.

A Uber emitiu uma nota condenando o episódio e afirmou que “o motorista foi banido do aplicativo assim que a denúncia foi feita”.

Confira o comunicado na íntegra:

A Uber lamenta o crime terrível que foi cometido. Nenhum comportamento criminoso é tolerado e o motorista foi banido do aplicativo assim que a denúncia foi feita.
A Uber repudia qualquer tipo de comportamento abusivo contra mulheres e acredita na importância de combater, coibir e denunciar casos de assédio e violência. Nenhuma viagem com a plataforma é anônima e todas são registradas por GPS. Isso permite que, em caso de necessidade, nossa equipe especializada possa dar suporte às autoridades, sabendo quem foi o motorista parceiro e o usuário, seus históricos e qual o trajeto realizado, além de acionar seguro que cobre despesas médicas em caso de incidentes.

É importante esclarecer que todos os motoristas parceiros cadastrados na Uber passam por uma checagem de antecedentes criminais realizada por empresa especializada que, a partir dos documentos fornecidos para cadastramento na plataforma, consulta informações de diversos bancos de dados oficiais e públicos de todo o País em busca de registros de crimes ou infrações que possam ter sido cometidas. No caso específico, a empresa solicitou que uma rechecagem da verificação sobre o ex-motorista fosse feita, para entender o que pode ter ocorrido.
A empresa está à disposição para colaborar com as autoridades no curso da investigação ou de processos judiciais, nos termos da lei. Todavia, independentemente da gravidade do caso, a Uber só pode compartilhar dados respeitando a legislação aplicável, em especial o Marco Civil da Internet. O Marco Civil da Internet é a lei federal que regula qualquer tipo de compartilhamento de dados no Brasil e proíbe o compartilhamento de dados pessoais com terceiros, exceto nos casos expressamente previstos em lei.

A empresa defende que as mulheres têm o direito de ir e vir da maneira que quiserem e têm o direito de fazer isso em um ambiente seguro. Como parte desses esforços, em novembro a Uber anunciou um compromisso público para enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil, materializado no investimento de R$ 1,55 milhões até 2020 em projetos elaborados ao longo dos últimos 18 meses em parceria com nove entidades que são referência no assunto: Associação Mulheres pela Paz, AzMina, Rede Feminista de Juristas (deFEMde), Força Meninas, Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Instituto Igarapé, Instituto Patrícia Galvão, Instituto Promundo e Plan International Brasil.

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