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Mortes no Hospital Badim foram provocadas por asfixia

Polícia Civil esclareceu que nenhuma óbito foi em função de carbonização

Ana Luiza Menezes - 13/09/2019 16h02

O incêndio, que aconteceu no hospital Badim, na quinta-feira (12), na Zona Norte do Rio de Janeiro, causou a morte de 11 pessoas. O Instituto Médico Legal (IML) confirmou a identificação de dez corpos, e o diretor técnico do hospital, Fabio Santoro, confirmou a morte de uma pessoa cujo nome ainda não foi divulgado.

Todos os dez corpos que estavam no IML passaram por necropsia e já foram liberados para as famílias. Segundo Gabriela Graça, diretora do IML, o motivo da maioria das mortes foi asfixia, sendo algumas delas por causa do desligamento dos aparelhos.

De acordo com Gisele de Lima Pereira, subsecretaria de gestão administrativa da Polícia Civil, esclareceu que nenhuma das mortes foi em função de carbonização.

– Todas as questões serão colocadas dentro do inquérito policial da investigação da Polícia Civil para que ao final se tenha a conclusão do que efetivamente aconteceu e de como todas as vítimas vieram a falecer. Nesse momento, não podemos dar mais informações porque isso vai compor a peça técnica que será encaminhada para conclusão da autoridade policial – disse ela.

As vítimas já identificadas foram Maria Alice Teixeira da Costa, de 76 anos, Luzia dos Santos Melo, 88 anos, Virgílio Claudino da Silva, 66 anos, Ana Almeida do Nascimento, 90 anos, Irene Freitas, 84 anos, Berta Gonçalves Berreiros Souza, 93 anos, Darcy da Rocha Dias, 88 anos, Marlene Menezes Fraga, Alayde Henrique Barbieiri e José Costa de Andrade.

Durante o incêndio, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde ficam os pacientes em estado grave, também foi atingida. O hospital Badim é uma unidade particular, associada à Rede D’Or São Luiz, uma das maiores do país.

Cerca de 90 pacientes, que estavam na unidade afetada pelo fogo, foram transferidos para outros hospitais como Copa D’Or, Quinta D’Or, Norte D’Or, Israelita Albert Sabin, Caxias D’Or, São Vicente de Paula e o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. Na manhã desta sexta, alguns pacientes chegaram a ser levados para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, foram transferidos para unidades particulares.

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