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Morte de jornalista em Maricá, no Rio, foi encomendada

Este é o segundo profissional de imprensa assassinado na região em menos de um mês

Gabriela Doria - 19/06/2019 11h50

Morte de Romário da Silva Barros pode ter sido encomendada Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro acredita que o jornalista Romário da Silva Barros, de 31 anos, teve a morte encomendada. Romário, que trabalhava no site Lei Seca Maricá, foi alvo de três tiros: dois na lateral da cabeça e um no pescoço. Seu corpo foi encontrado dentro de um carro, por votla das 22h desa terça-feira (18).

O assassinato de Romário já é a segunda execução de jornalistas na região em menos de um mês. Robson Giorno, de 45 anos, dono do jornal O Maricá, foi morto quando estava perto de casa, no dia 25 de maio.

Tanto Romário quanto Robson tinham o costume de veicular notícias relacionadas a políticos locais.

Carro onde corpo do jornalista foi encontrado Foto: Reprodução

O prefeito de Maricá, Fabiano Horta (PT), lamentou a morte do jornalista e diz que se trata de “um atentado contra a liberdade de expressão”.

Leia a nota da Prefeitura de Maricá na íntegra

A Prefeitura de Maricá vem a público manifestar a sua indignação e o seu repúdio a mais esse ato de violência contra um jornalista da cidade. Investigação imediata e a identificação e punição dos responsáveis é urgente para a população de Maricá. Um atentado contra a liberdade de expressão. Maricá não é nem nunca será o santuário para delinquentes de qualquer espécie. Reforçamos nosso inteiro compromisso com a liberdade de imprensa e de expressão. Qualquer ato de violência deve ser repudiado. Reafirmamos ainda nossa permanente preocupação com a segurança de todos os que vivem e trabalham no município.

Manifesto indignação pela morte de Romário e afirmo que cobrarei, pessoalmente, a solução do crime.

É inaceitável que em menos de um mês a cidade esteja passando pela segunda morte de um jornalista. Vamos cobrar uma ação rápida e efetiva do Estado para que os crimes sejam solucionados e uma resposta seja dada às famílias e a sociedade. Não aceitaremos a impunidade. O povo de Maricá cobrará uma resposta rápida e assertiva desses assassinatos. A cidade sente e manifestamos os sentimentos à família.

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