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Camille Dornelles - 21/02/2019 08h26 | atualizado em 21/02/2019 11h10

Juliana Salles e Georgeval Alves Montagem: Pleno.News

O trágico assassinato dos irmãos Joaquim Alves, de 3 anos, e Kauã Butkovsky, de 6, completa dez meses nesta quinta-feira (21). Os pastores Juliana Salles e Georgeval Alves, tidos como responsáveis pelas mortes, seguem presos desde 19 de junho e 28 de abril, respectivamente.

A investigação das motivações do crime segue em sigilo e a última ação foi uma audiência, nesta terça-feira (19), feita com testemunhas de defesa de Juliana Salles e os dois pastores investigados.

RELEMBRE O CASO
O crime ocorreu em Linhares, Espírito Santo. No dia 21 de abril de 2018, a casa dos dois pastores pegou fogo e os irmãos, Joaquim e Kauã, que estavam em um dos quartos, morreram. O pastor Georgeval Alves, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, estava com as crianças e afirmou que tentou salvá-las, mas não conseguiu.

A mãe, pastora Juliana, estava viajando com o outro filho do casal. Após investigações da Polícia Civil, ficou constatado que o incêndio foi criminoso e que Georgeval havia sido o responsável. Além disso, ficou comprovado que ele teria abusado dos dois meninos, além de espancá-los e deixá-los inconscientes no quarto. A causa da morte foi carbonização.

No dia 28 daquele mês, Georgeval foi preso. Uma investigação continuou em curso para avaliar se Juliana sabia das intenções do marido. Em junho, ela também foi detida, acusada de premeditar os crimes e acobertá-los.

Ambos enfrentam um longo processo penal. Ela é acusada de conduta omissiva. O marido é acusado de duplo homicídio qualificado, estupro de vulneráveis, tortura e fraude processual.

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