Henrique Gimenes - 03/06/2018 11h17

Atropelado em janeiro por um veículo desgovernado na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, o australiano Christopher John Gott, de 63 anos morreu na quinta-feira (31). Em abril, foi descoberto que ele era um pedófilo condenado a seis anos de prisão e que estava foragido há 22 anos.

Ele estava internado no Hospital Municipal Miguel Couto, que confirmou a morte por falência múltipla de órgãos. Ele havia sido atropelado em janeiro, junto com outras 17 pessoas em janeiro. Na ocasião, um bebê de 8 meses também morreu. Após o acidente, o homem foi internado em estado grave no hospital com o nome de Daniel Marcos Philips.

Após sua internação, a Polícia Federal investigou o nome e descobriu que seu passaporte era falso. As autoridades então repassarem suas impressões digitais para a Interpol e descobriram a identidade do homem.

De acordo com a imprensa da Austrália, Gott era professor foi preso após 17 denúncia de abuso sexual, entre as quais um adolescente de 14 anos. Ele fugiu do país em 1996, após ter sua liberdade condicional concedida. No Brasil ele também trabalhou dando aulas.

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