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Monstro! Alemão pedófilo pendurava crianças por algemas no teto

Vítimas tinham entre 5 e 15 anos

Gabriela Doria - 15/08/2020 16h58 | atualizado em 15/08/2020 17h54

Objetos encontrados no estúdio de pornografia infantil Foto: Reprodução

Testemunhas do caso que investiga o estúdio de pornografia infantil do alemão Klaus Berno Fischer, no Rio de Janeiro, afirmaram que o pedófilo pendurava as crianças no teto do estúdio com algemas e roldanas. Ainda segundo os envolvidos, era assim que aconteciam os abusos sexuais.

– As informações se confirmam diante dos vídeos que nós vimos de cunho sexual. A característica de lá era de sadomasoquismo – disse o delegado responsável pelo inquérito, Luis Maurício Armond, ao jornal O Dia.

No local a polícia também encontrou brinquedos como balanços, balões e gangorras, além de objetos para a prática de sadomasoquismo. A maioria das vítimas eram menores de 14 anos. Acredita-se que o material era enviado para a Alemanha.

O delegado Armond também descreveu o local como “bizarro” e se disse chocado com o “requinte de sadomasoquismo”.

– Quando você entra na casa tem uma cozinha, um banheiro e ai acaba a normalidade. Tem uma sala pintada toda de fosco, para evitar reflexos, vidros lacrados, têm jogos de luzes. E dentro dessa área tem um cômodo principal com instrumentos de informática. Com HDs, diversos computadores. […] Era uma coisa bizarra. Nunca vi isso em 20 anos de polícia. Já presenciei muitos casos de abuso infantil, mas não com esse requinte de sadomasoquismo – relatou.

ENTENDA O CASO
O alemão Klaus Berno Fischer, de 73 anos, que havia sido descoberto pela polícia do Rio de Janeiro como autor de vídeos de pornografia infantil, foi preso na noite de quinta-feira (13) em um sítio na cidade de Seropédica, que fica na região da Baixada Fluminense.

As autoridades apontaram que o homem atraía crianças a um estúdio em troca de presentes, como roupas e brinquedos, e no local obrigava as vítimas a participarem de atos sexuais que eram gravados por ele.

O abusador escolhia crianças e adolescentes de 5 a 15 anos e usava uma mulher, ainda não identificada, para aliciar os menores. De acordo com a polícia, o homem tentou correr dos agentes no momento da prisão e acabou sofrendo uma queda, o que o deixou com ferimentos no rosto.

No local onde Klaus mantinha o estúdio, foram encontrados brinquedos infantis, como balanços, uma gangorra e balões, ao lado de itens de sadomasoquismo, roupas íntimas, algemas e fantasias. Na casa havia três cômodos preparados para as filmagens, com papel de parede de temas infantis.

A polícia encontrou o abusador após receber a denúncia de duas mães de vítimas que recorreram à delegacia. Segundo testemunhas, ele gravava os vídeos para vender na internet. Os agentes também encontraram 30 mil arquivos criptografados com filmagens de pornografia infantil. Klaus é dono de uma agência de turismo no Rio de Janeiro e, por isso, tem visto permanente.

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