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Monique Medeiros é investigada por atos libidinosos na cadeia

Detentas afirmaram que a própria mãe do menino Henry teria confessado prática de ato libidinoso com advogado

Paulo Moura - 05/03/2022 11h43 | atualizado em 05/03/2022 12h10

Monique Medeiros durante audiência em fevereiro Foto: TJRJ/Brunno Dantas

Detentas que ficaram presas com Monique Medeiros no Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, na Zona Norte do Rio, relataram que a mãe do menino Henry Borel teria confessado a prática de “atos libidinosos” com um advogado dentro da cadeia. De acordo com o portal G1, a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) abriu um procedimento para investigar os relatos feitos pelas mulheres.

Uma das detentas que narra o suposto ato entre Monique e um advogado é Elaine Lessa, mulher do policial reformado Ronnie Lessa, presa por tráfico internacional de armas. A outra é Fernanda de Almeida, conhecida como “Fernanda Bumbum”, acusada de planejar a morte de uma rival de procedimentos estéticos.

Em seu relato, Fernanda disse que Monique teria usado “roupas inadequadas” na visita de um advogado, e acrescentou que as outras presas da cela poderiam confirmar a versão. A detenta também disse que, segundo Monique, o advogado era “apaixonado por ela” e faria de tudo para que ela deixasse a cadeia.

De acordo com a publicação, seis detentas afirmaram ter ouvido da própria Monique, ou de pessoas próximas a ela, que, durante uma visita à cadeia onde elas estavam presas, um dos advogados que defende a mãe de Henry teria se masturbado enquanto ela exibia os seios. O ato teria acontecido no parlatório da cadeia, onde não há câmeras.

Nas declarações, as mulheres não especificam quando o ato teria ocorrido e nem quem era o advogado de defesa de Monique envolvido. Quatro das detentas relataram que a revelação teria sido feita por Monique durante o convívio com as presas, enquanto uma outra relatou que o fato foi narrado em uma discussão entre Monique e Fernanda.

O fato relatado pelas detentas está sendo investigado pela Seap e um procedimento disciplinar foi aberto pela pasta. De acordo com o G1, Monique terá que depor à Comissão Técnica de Classificação (CTC) da secretaria e, se for punida, a infração será anotada na ficha dela.

Caso tal fato ocorra, o registro na ficha poderá prejudicar o índice de comportamento de Monique, que é usado como parâmetro para avaliações em progressões de regime. A respeito da conduta do advogado, a Seap disse que oficiou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) sobre as declarações das detentas.

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