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Monique e Jairinho vão a júri popular pela morte de Henry

Julgamento ainda não tem data definida para acontecer

Paulo Moura - 02/11/2022 08h48 | atualizado em 03/11/2022 10h28

Fotos feitas no ingresso de Dr. Jairinho e Monique Medeiros no sistema penitenciário Fotos: Reprodução/SEAP e Reprodução/Instituto Penal Ismael Silveiro

A juíza Elizabeth Louro, da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, determinou nesta terça-feira (1°) que Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, e o vereador cassado Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, serão julgados em júri popular pela morte da criança, ocorrida em março de 2021.

Henry foi morto no apartamento onde morava com a mãe e o então padrasto no dia 8 de março do ano passado. A perícia apontou como causa da morte uma laceração hepática por ação contundente. Exames feitos em Henry ainda apontaram 23 lesões no corpo dele.

Na decisão de pronúncia, como é chamada a sentença que determina se os réus vão a julgamento em júri popular, a juíza manteve a prisão preventiva de Jairinho e o direito de Monique aguardar em liberdade para ser julgada. A mãe de Henry, que chegou a ser presa, mas que está solta desde agosto, terá que entregar o passaporte à Justiça.

A juíza Elizabeth Louro também absolveu o casal da acusação de fraude processual e Monique de acusação de tortura. Durante o curso do processo, Jairinho foi absolvido de uma acusação de coação.

SOBRE O CASO
O menino Henry Borel chegou morto a um hospital da Zona Oeste do Rio na madrugada do dia 8 de março de 2021, com hemorragia e edemas pelo corpo. As investigações apontaram que Jairinho agredia o menino com chutes e golpes na cabeça e chegaram a falar em tortura. A polícia apontou que Monique sabia das agressões.

Com isso, a Polícia Civil e o Ministério Público concluíram que os dois foram responsáveis por homicídio duplamente qualificado – com emprego de tortura e impossibilidade de defesa da vítima.

Em sua defesa, Monique alegou que estava dormindo quando Henry sofreu as lesões. A defesa de Jairinho, por sua vez, questionou a perícia e também afirmou que ele não agrediu a criança.

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