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Modelo tentou matar namorado e suicidou-se, conclui Justiça

Caso envolvendo Priscila Barrios e Paulo Bilynskyj foi arquivado a pedido do Ministério Público

Thamirys Andrade - 13/07/2022 11h05 | atualizado em 13/07/2022 12h09

Priscila Delgado Barrios e Paulo Francisco Muniz Bilynskyj Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

A Justiça de São Paulo chegou à conclusão de que a modelo gaúcha Priscila Delgado Barrios tentou matar o até então namorado, delegado Paulo Francisco Muniz Bilynskyj, motivada por ciúmes, e que em seguida suicidou-se, aos 27 anos de idade. A constatação coincide com a versão dada por Paulo, que negava ter cometido feminicídio e sustentava ter sido vítima de tentativa de assassinato. A tragédia ocorreu em 20 de maio de 2020, em um apartamento de São Bernardo do Campo.

A pedido do Ministério Público, o caso foi arquivado no último dia 15 de junho de 2021. A confirmação foi obtida pelo portal G1, na sexta-feira (8), por meio da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo. O processo estava sob sigilo, que foi parcialmente suspenso há alguns meses.

Em nota, Paulo frisou ser a vítima do caso e queixou-se do tratamento recebido por ele por parte da imprensa.

– O que mais me choca foi a forma criminosa como fui taxado pela mídia que, sem nenhuma prova, me acusou de feminicida. (…) Por fim, deixo claro que sofri duas tentativas de homicídio, uma por uma mulher, outra por todos os repórteres que divulgaram informações falsas e absurdas sobre o caso. Sinto-me extremamente decepcionado com a mídia e sua falta de honestidade intelectual. O mínimo que deveriam ter feito era um pedido formal de desculpas pelas falsas notícias divulgadas – assinalou.

Priscila e Paulo tinham se conhecido pouco mais de três meses antes do crime. Ela deixou o Paraná e se mudou para São Paulo, onde passou a viver em São Bernardo com o parceiro. Eles ficaram noivos após duas semanas vivendo juntos.

Segundo a investigação, a discussão entre o casal teria tido início após Priscila flagrar mensagens enviadas por outra mulher no computador dele. Como resultado da crise de ciúmes, Priscila atirou contra o namorado, atingindo-o com seis disparos, no peito, mão, braços e pernas. Posteriormente, ela também atirou em si mesma, tirando a própria vida.

Paulo, por sua vez, conseguiu sobreviver após passar por cirurgias. Em uma delas, ele precisou amputar o dedo médio de uma das mãos após ter complicações.

Embora o inquérito tenha sido concluído sem indiciamentos, ainda há em aberto um processo administrativo que investiga se o delegado teria cometido alguma infração funcional. A ação também tramita em sigilo.

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