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Ministro do STJ nega pedido de liberdade de João de Deus

Médium está preso há mais de dois meses

Henrique Gimenes - 28/02/2019 15h24 | atualizado em 28/02/2019 18h15

Médium João de Deus Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Nesta quinta-feira (28), o ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou um pedido de habeas corpus feito pela defesa do médium João de Deus, preso há mais de dois meses e suspeito de ter cometido abusos sexuais durante atendimentos espirituais.

A solicitação havia sido feita pelo advogado Alberto Toron em relação a uma denúncia do Ministério Público por abuso sexual, corrupção de testemunha e coação por ameaçar testemunhas. Para a defesa, a “suposta conduta que ensejou a medida cautelar, teria ocorrido há quase 2 anos”. Além disso, aponta ainda que o preso tem 77 anos, sendo necessária apenas a prisão domiciliar.

Para Nefi Cordeiro, no entanto, não há a possibilidade de um tribunal superior avaliar o pedido, já que ele ainda não foi julgado pela instância inferior, no caso o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), que ainda não analisou o mesmo pedido de liberdade.

João de Deus foi denunciado pela primeira vez no fim de dezembro e se tornou réu no dia 9 de janeiro. No dia 10 do mesmo mês ele foi indiciado por porte ilegal de arma. O médium segue preso no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

Relatos de vítimas apontam que os crimes praticados por João teriam acontecido de 1990 até 2018. Todos os abusos teriam sido cometidos durante atendimentos espirituais em Abadiânia, Goiás.

 

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