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Ministro do STF nega liberdade a Jorge Picciani

Dias Toffoli também negou revogação da prisão do deputado Paulo Melo. Caso será analisado pela 2ª Turma da Corte

Henrique Gimenes - 30/11/2017 12h31 | atualizado em 30/11/2017 15h44

O deputado Jorge Picciani teve a liberdade negada por ministro do STF Foto: Agência Brasil/Fernando Frazão

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou habeas corpus com pedido de liberdade feito pela defesa do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani, e pela defesa do deputado estadual Paulo Melo. Os dois são do PMDB e estão presos desde o dia 21. O caso será agora analisado pela Segunda Turma do Tribunal.

Na segunda-feira (27), o ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), também havia negado pedido de liberdade aos parlamentares. Na ocasião, Fischer afirmou não ver urgência para revogar a prisão.

No dia 16, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região havia determinado a prisão dos deputados do Rio de Janeiro após pedido feito pelo Ministério Público Federal (MPF). Em sua decisão, porém, definiu que a decisão deveria ser apreciada pelo plenário da Alerj. No dia 17, os deputados decidiram, por 39 votos a favor, pela revogação da prisão dos parlamentares. No dia 21, porém, o TRF2 voltou a se reunir e decidiu novamente pela prisão dos parlamentares, que inclui, além de Jorge Picciani e Paulo Melo, o também deputado Edson Albertassi.

Os pedidos de prisão foram feitos pelo MPF no âmbito da operação Cadeia Velha, um desdobramento da operação Lava Jato no Rio de Janeiro. Tiveram por base depoimentos em acordos de delação premiada que indicam os três como líderes do esquema de corrupção do setor de transportes da capital carioca. Os deputados são acusados por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

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