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Ministério Público recorre da absolvição de Juliana Salles

Pastora foi inocentada pelo juiz responsável pelo caso

Camille Dornelles - 14/05/2019 08h56

Os pastores Juliana Salles e George Alves e o filho mais novo do casal Foto: Reprodução

O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) resolveu recorrer da decisão judicial que absolveu a pastora Juliana Salles. A informação foi divulgada no último dia 7. Juliana havia sido absolvida pela Justiça do Espírito Santo no dia 2.

O juiz André Bijos Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares, foi o responsável pela absolvição, mas decidiu aceitar o pedido do MP. Para que a absolvição seja anulada, porém, o órgão deve apresentar provas de sua necessidade e depois os envolvidos no caso serão convocados para novos esclarecimentos.

O marido de Juliana Salles, pastor George Alves, não foi liberado e vai a júri popular. Ele é acusado por duplo homicídio duplamente qualificado, estupro de vulneráveis e tortura. A mãe dos meninos Joaquim e Kauã respondia pelos mesmos crimes, mas na forma omissiva.

RELEMBRE O CASO
No dia 21 de abril de 2018, a casa dos dois pastores pegou fogo e os irmãos, Joaquim e Kauã, que estavam em um dos quartos, morreram. O pastor Georgeval Alves, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, estava com as crianças e afirmou que tentou salvá-las, mas não conseguiu.

A mãe, pastora Juliana, estava viajando com o outro filho do casal. Após investigações da Polícia Civil, ficou constatado que o incêndio foi criminoso e que Georgeval havia sido o responsável. Além disso, ficou comprovado que ele teria abusado dos dois meninos, além de espancá-los e deixá-los inconscientes no quarto. A causa da morte foi carbonização.

No dia 28 daquele mês, Georgeval foi preso. Uma investigação continuou em curso para avaliar se Juliana sabia das intenções do marido. Ela foi detida duas vezes, acusada de premeditar os crimes e acobertá-los.

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