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Milton Ribeiro: ‘Chega de fazer professor de massa de manobra’

Ministro disse que profissionais da educação serão protagonistas em 2022

Pierre Borges - 04/02/2022 17h14 | atualizado em 04/02/2022 18h00

Ministro da Educação, Milton Ribeiro
Ministro da Educação, Milton Ribeiro Foto: PR/Isac Nóbrega

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, criticou nesta sexta-feira (4) o uso de profissionais da educação como “massa de manobra político eleitoral” e disse que a classe será protagonista em 2022. A declaração ocorreu no Palácio do Planalto, em evento que oficializou o reajuste de 33,24% para professores da educação básica.

– Em 2021, o protagonismo foi dos profissionais de saúde. Em 2022, o protagonismo será dos profissionais de educação. Chega de usar os professores, os profissionais de educação apenas como uma massa de manobra político eleitoral. Está na hora de ações diretas. E uma ação direta é essa [o reajuste de 33%], que respeita o profissional e dá a ele um ganho a mais dentro dessa situação – afirmou.

Desde o anúncio do reajuste, feito na semana passada, prefeitos e governadores têm se posicionado contra a medida. Nesta sexta-feira, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) declarou que a iniciativa do governo não possui “base legal” e alega “falta de planejamento e comunicação para definir o reajuste, já que os valores serão repassados pelos municípios”.

Ribeiro afirmou que cerca de 1,7 milhões de professores serão beneficiados com o aumento e garantiu que há recursos suficientes para que o pagamento do reajuste seja efetuado. Ele disse ainda que, no fim de 2021, prefeitos e governadores o procuraram para pedir ajuda sobre o que poderiam fazer com a verba destinada à educação que havia sobrado.

– Me perguntaram: “O que a gente pode fazer?” Aí foram bônus, computadores… – disse o ministro.

Os recursos enviados aos municípios para a educação precisam ser gastos especificamente para o fim que foram repassados, ou seja, em caso de sobra, os prefeitos não podem remanejar a verba para outras áreas.

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