Ana Luiza Menezes - 30/01/2019 18h12 | atualizado em 30/01/2019 20h29

Parte das Forças de Defesa de Israel que ajudam nas buscas em Brumadinho, Minas Gerais, a tenente Amit Levi participou de uma coletiva de imprensa, na terça-feira (29). Um pouco tímida e ainda sem dominar o português, ela revelou sua emoção por estar no país de sua mãe.

A jovem, de 21 anos, contou que tem avó, tios e amigos brasileiros. Uma parte de sua família vive no Rio de Janeiro. Emocionada, Amit afirmou que está feliz por ter vindo e que o Brasil é como sua segunda casa.

Ela chegou no último domingo com outros 135 militares israelenses. Essa é a sua primeira vez atuando nesse tipo de missão. O grupo veio para ajudar na busca e resgate de vítimas do rompimento da barragem da Vale.

Sua função inclui trabalhar no meio da lama enquanto lidera uma equipe de patrulhamento que reúne entre 15 e 20 soldados. Mas, para a moça isso não é problema, uma vez que destacou que veio para ajudar.

– Ver tudo isso foi muito difícil, a lama destruiu tudo por onde passou. (…) A gente anda na lama e procura com as próprias mãos, conta com o apoio de cachorros. Os equipamentos que trouxemos também ajudam na remoção de terra e cortam grandes estruturas, como a lataria de veículos ou paredes de casa – falou ao portal UOL.

Além de Amit, o militar Rafael Sadi, de 64 anos, também fala português. Entretanto, ele não faz o mesmo tipo de trabalho que ela, pois atua no planejamento e logística.

Sadi contou que já trabalhou e morou no Rio de Janeiro, onde teve que aprender o idioma sozinho, “nas ruas cariocas”. Diferente de Levi, ele já tinha experiência em desastres e terremotos, já tendo ajudado no Haiti e no México.

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