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MG confirma 2º caso de raiva humana e apura nova morte

Indígena de 12 anos, paciente se encontra em tratamento na UTI

Thamirys Andrade - 20/04/2022 17h24 | atualizado em 20/04/2022 21h25

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Pacientes tiveram contato com morcegos, animal que é um potencial portador da raiva Foto: James Wainscoat | Unsplash

Nesta terça-feira (19), o governo de Minas Gerais confirmou o segundo caso de raiva humana registrado este ano. A paciente é uma adolescente indígena de 12 anos, que, tal como no primeiro caso, foi mordida por morcego, potencial portador da doença. A menina está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva de Belo Horizonte.

Além dos dois casos, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que está investigando a morte de uma criança de 5 anos, que morreu no último domingo (17), no Vale do Jequitinhonha. Foram coletadas amostras do menino para análise. Tanto o menino de 5 anos quanto a garota indígena com diagnóstico positivo moram próximos, no mesmo município.

– Apesar de o indivíduo não ter apresentado sintomas clínicos de raiva nem sinais de mordedura ou arranhadura por morcego, optou-se por investigar o óbito como tal em função da proximidade geográfica das ocorrências e dos hábitos da comunidade, seguindo os protocolos sanitários de prevenção e controle da doença – afirmou a Secretaria.

O primeiro caso confirmado ocorreu no início de abril. Tratava-se de um menino da mesma tribo e idade da segunda paciente. Ele foi hospitalizado, mas não resistiu, morrendo no último dia 4.

A Secretaria deixou orientações para casos suspeitos da doença. Os sintomas incluem febre, mal-estar, náuseas, dor de garganta, confusão mental, irritabilidade, entorpecimento, anorexia e cefaleia.

– A SES-MG destaca a importância de procurar a Unidade de Saúde mais próxima para avaliação da necessidade de adoção de medidas profiláticas (administração de vacina e/ou soro) em caso de qualquer incidente com mamíferos silvestres ou domésticos, sobretudo morcegos, cães e gatos – recomendou.

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