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Mesmo sem funcionar, unidade da Havan é interditada no RS

Luciano Hang protestou, nas redes sociais, contra ato do poder público da cidade gaúcha de Pelotas

Paulo Moura - 14/12/2020 08h22 | atualizado em 14/12/2020 08h38

Unidade da Havan foi interditada pela prefeitura em Pelotas Foto: Reprodução

O empresário Luciano Hang, dono das Lojas Havan, publicou nas redes sociais um protesto contra a interdição de uma das unidades de seu empreendimento, que fica na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Segundo o empreendedor, a motivação para a decisão do poder público local, que utilizou até a força policial para cumprir a determinação, teria sido perseguição.

A situação começou quando, na última quarta-feira (9), a Prefeitura de Pelotas decretou que as lojas teriam que permanecer fechadas a partir das 19h da quinta-feira (10) até 6h da terça-feira (15). Após o fato, o Sindicato dos Lojistas do Comércio de Pelotas (Sindilojas Pelotas) organizou um protesto na sexta-feira (11) repudiando a decisão. O ato contou com a presença de Hang.

Ainda na sexta, segundo Hang, a Havan conseguiu, através de liminar, o direito de manter a loja em funcionamento. Entretanto, em decisão judicial determinada às 3h da manhã de sábado (12), a prefeitura derrubou a medida para manter a unidade fechada. Foi então que, na manhã do mesmo dia, mesmo com o empreendimento fechado, a força policial foi usada para interditar o prédio.

– Mesmo estando fechados, um aparato da Guarda Municipal causou aglomeração em nossa loja, abordou pessoas que estavam no estacionamento e lacraram o nosso estabelecimento. Vale ressaltar que a loja estava fechada! A única resposta que tenho para essas medidas tão absurdas é que estão nos perseguindo – protestou Hang.

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O empresário ainda repudiou o ato do poder público ao citar que alguns “parece que jogam a favor do caos, do desemprego e contra o povo”. Na mensagem, Hang ainda pediu que, ao invés de agir contra “quem quer trabalhar”, os administradores procurem soluções para a saúde.

– É lamentável ver o Poder Público agindo contra os empregos e quem quer trabalhar. Deveriam estar buscando soluções para os problemas da saúde, com mais enfermarias, leitos de UTI e profissionais. Aliás, ganharam R$ 46 milhões do Governo Federal para isso. Mas não, parece que jogam em favor do caos, do desemprego e contra o povo – completou o empresário.

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