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Menino é suspeito de matar padrasto para proteger a mãe

Segundo a polícia, houve uma briga na casa

Pleno.News - 11/02/2020 16h13 | atualizado em 11/02/2020 17h21

Menino de 11 anos é suspeito de matar padrasto para proteger a mãe e o irmão Foto: Reprodução/Google Maps

Um menino de 11 anos é suspeito de ter matado a facadas o padrasto na noite de segunda-feira (10), em Campinas, cidade a 93 quilômetros de São Paulo. O motivo seria para proteger o irmão de 15 anos e a mãe, de 40, que estariam sendo agredidos.

Segundo a polícia, o padrasto, de 43 anos, discutiu com a mulher porque as contas de luz estavam atrasadas e a energia da casa havia sido cortada.

A mãe afirmou que, durante a briga, o homem partiu para cima dela. Ao testemunhar a violência, o filho de 15 anos interveio, mas acabou imobilizado pelo padrasto com um mata-leão e agredido com socos no rosto.

Em depoimento à polícia, a mulher afirmou ainda que tentou ajudar o adolescente, e os três acabaram “se embolando”. Neste momento, segundo boletim de ocorrência, a criança de 11 anos pegou uma faca na cozinha e atingiu o padrasto duas vezes, sendo que um dos golpes atingiu o pescoço.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, o homem, ferido, abriu a porta da casa e saiu para a rua, no bairro Jardim Novo Mundo, para pedir ajuda. Uma vizinha, que é técnica de enfermagem tentou ajudar a estancar o sangue até a chegada de um socorrista, mas o homem morreu no local.

A mãe e os dois garotos foram até a delegacia, onde contaram a mesma versão sobre o caso. A criança seria encaminhada à Vara da Infância e da Juventude nesta terça-feira (11).

Segundo a polícia, a mulher já havia registrado um boletim de ocorrência de agressão contra o marido, no ano passado. Em depoimento, ela reforçou que o homem era uma pessoa “ciumenta e agressiva”.

O Tribunal de Justiça de São Paulo afirmou que não comenta o caso pois ele corre em segredo de Justiça.

ESTATUTO DA CRIANÇA
Iberê Dias, juiz da Vara da Infância e da Juventude de Guarulhos, na Grande São Paulo, explicou que, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), menores de 12 anos não podem ser responsabilizados.

– Não posso falar especificamente sobre este caso, mas, de forma genérica, o que esta criança e a família precisam é de um acompanhamento psicossocial – afirmou o magistrado, que não é o juiz responsável por este caso de Campinas.

*Folhapress

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