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Menina indígena é jogada de penhasco após estupro coletivo

Criminosos obrigaram a criança a ingerir cachaça pura

Gabriela Doria - 10/08/2021 17h27 | atualizado em 10/08/2021 18h11

Menina indígena foi arremessada de penhasco após sofrer estupro coletivo Foto: Divulgação/PCMS

Uma criança indígena de 11 anos morreu, na madrugada de segunda-feira (9), após ser brutalmente estuprada por cinco homens e, em seguida, ser arremessada de um penhasco de 20 metros de altura. O crime ocorreu na aldeia Bororó, em Dourados, no Mato Grosso do Sul.

De acordo com a Polícia Civil, o corpo da menina foi encontrado no meio das pedras. Ela estava sem roupas e apresentava diversos ferimentos, incluindo uma laceração na perna direita, provavelmente causada pela queda.

Os cinco homens que cometeram o crime, dentre eles três adolescente e dois adultos, confessaram a barbárie. Um dos suspeitos era tio da vítima. Eles foram presos e irão responder por homicídio qualificado, feminicídio e estupro de vulnerável.

Segundo a polícia, os cinco homens planejaram levar a menina ao penhasco para cometer os abusos. Para isso, eles obrigaram a criança a ingerir cachaça pura. Os dois adolescentes então arrastaram a vítima para fora de sua casa e a levaram para o desfiladeiro.

Já no local, eles abusaram repetidas vezes da menina, que, segundo eles, gritava por socorro. Em determinado momento, ela acabou desmaiando.

– Durante a barbárie, o tio da vítima chegou ao local e também participou do crime. […] Quando a vítima começou a recobrar a consciência, voltou a pedir socorro e disse que ia denunciar os autores. Por isso, eles decidiram jogá-la do penhasco, para não serem descobertos – informou a polícia.

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