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Médico da família terá guarda dos filhos de promotor suspeito

São cinco crianças entre 2 e 17 anos

Monique Mello - 06/04/2021 17h16 | atualizado em 06/04/2021 17h53

Promotor André Luís Pinho e a esposa, Lorenza Pinho Foto: Reprodução

A Justiça concedeu, nesta terça-feira (6), a guarda dos cinco filhos do promotor André Luís Garcia de Pinho, ao médico da família, o gastroenterologista Bruno Sander. Pinho foi preso no último domingo (5), suspeito de cometer feminicídio contra a mulher, Lorenza Maria Silva Pinho, de 41 anos. As três crianças têm 2, 7 e 10 anos. Já os dois adolescentes, também filhos do casal, têm 15 e 17 anos.

De acordo com o site O Tempo, as informações foram passadas pelo pai de Lorenza, o aviador Marco Aurélio Alves Silva, de 72 anos.

Antes da decisão da Justiça, Marco Aurélio estava cuidando dos netos. No entanto, na tarde desta terça-feira (6), ele foi comunicado da decisão da Promotoria da Infância e Juventude de que André e a mulher haviam deixado um documento determinando que o médico obtivesse a guarda dos filhos, caso o casal estivesse impedido de cuidar das três crianças e dos dois adolescentes.

– Eu achei muito estranho essa medida, que até então eu desconhecia. É muito estranho uma mulher “na flor” de seus 40 anos, fazer um documento dizendo que os filhos devem ser cuidados por outra pessoa que não é da família. André era extremamente manipulador e acredito que essa ideia tenha partido dele – considera Aurélio.

O aviador informou ainda que, antes da morte da filha, não tinha contato com os netos há cerca de um ano.

– André trocava os números de telefone da minha filha e dos meus netos sempre. [Eu] Conversava pouco com os meninos porque ele não deixava – contou.

O CASO
Lorenza Maria Silva de Pinho morreu na madrugada do dia 2 de abril, no apartamento em que ela morava com o marido, o promotor de Justiça André Luis Garcia de Pinho, e com os cinco filhos do casal, no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte.

André de Pinho alegou em depoimento que Lorenza teria se engasgado. Ele disse que chamou uma ambulância do Hospital Mater Dei. Mas, quando eles chegaram, ela já estaria morta.

O primeiro laudo médico do óbito, antes de as investigações começarem, dizia que Lorenza morreu por autointoxicação. A perícia, porém, indicou ter encontrado sinais de violência no corpo da mulher.

O promotor de Justiça foi preso na manhã do último domingo (4), no apartamento do casal, localizado no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte.

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