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Médica é investigada por xingar pacientes em postagens na web

No Twitter, mulher reclamou de pacientes que apareciam no pronto-socorro em feriados e no horário da madrugada

Paulo Moura - 24/05/2022 13h17 | atualizado em 24/05/2022 14h03

Médica está sendo investigada por fazer postagens xingando pacientes Foto: Pixabay

Uma médica virou alvo de uma investigação do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) após fazer postagens no Twitter xingando os próprios pacientes. Diversos prints de tuítes da médica, identificada na rede social como Mari Lima, começaram a circular na internet desde esta segunda-feira (23).

Em uma das postagens, feita no último sábado (21), a médica diz que a paciente “tem que ser muito filha de uma p***” para ir à 1h da manhã ao pronto-socorro “por conta de infecção urinária”. Na postagem, feita às 0h53, ela ainda afirma que “não tem outra expressão para descrever”.

Outra publicação, feita no dia 17 de maio, às 14h14, traz a seguinte mensagem: “as gestantes são tudo [todas] referenciadas de maternidade porta aberta e vem para a UPA [Unidade de Pronto Atendimento] quando começa a parir. P*** que pariu, mulher. Me deixa em paz”.

Antes disso, no dia 11 de maio, às 15h27, a mulher zomba da falta de conhecimento médico por parte de um de seus pacientes e escreve: “Hoje o paciente virou para mim e disse: ‘O meu problema é que eu tenho duas amígdalas’. Amígdalas is the new [é o novo] ‘eu tenho tireoide'”.

Já no dia 17 de abril, às 9h14, ela reclamou do fato de pacientes estarem no pronto-socorro em um feriado e questionou: “Qual a tara de vir no pronto-socorro num feriado por uma coisa que você já tá sentindo há mais de 30 dias”?

Ao portal UOL, o Conselho Regional de Medicina do Paraná confirmou que a mulher é uma médica inscrita na autarquia e informou que instaurou um procedimento “para apurar denúncia em que comentários desrespeitosos, com pacientes e aos princípios que regem a atividade, teriam sido compartilhados nas redes sociais por profissional de medicina”.

– O trâmite ocorre sob sigilo, em respeito ao direito de ampla defesa e contraditório. O Conselho reafirma agir com zelo na preservação dos valores hipocráticos – completou o CRM.

Até a publicação desta reportagem, a médica ainda não havia se pronunciado sobre o caso.

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