Marcha pela Vida tem apoio de Flordelis e Elba Ramalho
Ação reuniu uma multidão na Praia de Copacabana
Ana Luiza Menezes - 06/05/2018 17h42 | atualizado em 07/05/2018 17h25






























Neste domingo (6) houve a sexta edição da Marcha pela Vida contra o Aborto, na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro. A ação foi organizada pelo Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto, e teve como objetivo chamar a atenção da sociedade contra leis que visam negar os direitos do nascituro.
Uma multidão, formada por cidadãos de diversos segmentos políticos e religiosos, se reuniu para protestar contra a votação que está no Supremo Tribunal Federal, que pode permitir a realização do aborto até 12 semanas de gestação.
Cantoras como Flordelis e Elba Ramalho participaram do evento, apoiando a causa que defende o direito de nascer.
– Eu sou mãe de 55 filhos e muitos deles escaparam de tentativas de aborto, e mesmo depois de nascidos foram abandonados. Tenho filhos que foram jogados no lixo, em valões. Luto pelo direito à vida, porque acredito que a liberação do aborto é um genocídio. Com a liberação do aborto, milhares de crianças serão assassinadas. Essa marcha é importante para conscientizar o povo e chamar a sociedade para essa luta que não pode ser só nossa, mas de todos – disse a cantora evangélica Flordelis ao Pleno.News.
A cantora Elba Ramalho citou uma frase da Madre Teresa de Calcutá, que diz que a paz não poderá prevalecer enquanto existir o aborto.
– O homem tem pensado equivocadamente e não sabe o quanto isso fere o coração de Deus. O aborto é um equívoco porque a mãe que deveria acolher seu filho, o rejeita. E os médicos, que deveriam salvar, matam. Está tudo equivocado. A vida não existe somente quando uma pessoa nasce, mas já começa no momento da concepção – disse Elba, que também conclamou os ouvintes a serem defensores da vida em seus bairros e famílias.
O arcebispo da arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, também esteve na marcha.
– A paz virá no momento que respeitarmos a vida. Estou aqui e faço desta caminhada uma resistência à cultura da morte, resistência em favor da vida – disse Dom Orani.
Para os organizadores, é importante ressaltar que o movimento representa 78% da população brasileira.
– Não é possível que uma minoria decida pela grande parte da população brasileira. Queremos mostrar que grande parte da população é contra a legalização do aborto. Com a descriminalização dessa prática, as pessoas passam a confundir o que é legal e o que é moral, e acabam achando que é algo banal como se fosse um método contraceptivo, o que não é. Na verdade, o aborto é um assassinato – concluiu João Menezes, responsável pela comunicação do evento.
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