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Mangueira: Enredo polêmico rende pior posição desde 2015

Escola ficou apenas com a sexta colocação depois de ter sido a campeã de 2019

Paulo Moura - 27/02/2020 08h33 | atualizado em 27/02/2020 08h37

A opção pela polêmica no carnaval de 2020, definitivamente, não foi uma boa escolha para a Estação Primeira de Mangueira. O enredo “A Verdade Vos Fará Livre” com abordagens controversas sobre a vida de Jesus e até críticas ao presidente Jair Bolsonaro rendeu apenas um sexto lugar para a escola que já tem 20 títulos do Grupo Especial. O resultado foi o pior desde 2015, quando a agremiação ficou em 10° lugar com um enredo sobre as mulheres.

Mesmo antes de desfilar, a Mangueira já havia despertado a crítica de diversos líderes religiosos e foi alvo até de uma petição online que chamou o enredo de “blasfêmia” e “marxismo cultural”. Após apresentar o tema na Sapucaí no último domingo (23), as críticas cresceram e até o presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer que a escola estava “desacatando as religiões”.

Em seu desfile, a escola trouxe apresentações controversas como a representação da comissão de frente que mostrou o que seria um Jesus contemporâneo, morador da periferia, apanhando de policiais. A rainha de bateria, Evelyn Bastos, interpretando o que seria uma versão de Jesus Mulher também despertou fortes críticas.

Além das polêmicas, a escola também sofreu com problemas. Com pouca empolgação do público, o desfile ainda foi vaiado quando membros da escola agradeceram o apoio do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Antes de entrar na avenida, o segundo carro da Mangueira também chegou a emperrar, por conta de duas rodas, mas o problema foi resolvido.

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