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Malta sobre reforma: ‘Fomos Bolsonaro e eu que iniciamos’

Ex-senador falou sobre os rumos da política em programa de rádio

Camille Dornelles - 12/07/2019 15h35 | atualizado em 12/07/2019 16h11

Magno Malta era cotado para ser ministro de Bolsonaro após a eleição

Nesta sexta-feira (12), durante uma entrevista a uma rádio do Espírito Santo, o ex-senador Magno Malta deu sua opinião sobre os últimos acontecimentos da política nacional. Ao falar sobre a aprovação da reforma da Previdência, afirmou que foram ele e o presidente que começaram “essa cruzada”.

– O momento do Brasil é histórico mesmo. A reforma da Previdência, por exemplo, era algo que todo mundo queria fazer. O FHC tava querendo fazer, aí veio o senhor Lula e a Dilma. Pode procurar no Google “Lula falando sobre Previdência”. Todo mundo queria fazer. E por que agora esse texto-base foi aprovado? Por causa do povo. Nunca se viu o povo indo para as ruas pedindo reforma da Previdência. Fomos Jair Bolsonaro e eu que começamos essa cruzada no Brasil, dizendo dessa necessidade – afirmou.

Ele também rechaçou críticas da oposição sobre a medida.

– Tudo o que a esquerda está colocando nas redes sociais é balela, mentira. Que aposentado vai receber R$ 400, por exemplo. É mentira. Se você é aposentado, vai levar sua aposentadoria. O negócio dos R$ 400 é o seguinte: o cara que nunca contribuiu vai receber R$ 400 aos 60 anos. Mas quando ela fizer 65 vai ganhar um salário mínimo – exemplificou.

TRABALHO INFANTIL
Sem defender o trabalho infantil, o senador falou sobre sua experiência como contribuinte. Nela, afirmou que começou a pagar a Previdência aos 14 anos de idade.

– Eu tenho autoridade. Eu tive carteira assinada. Eu tenho 46 anos de contribuição. Podia sair do Senado e pedir minha aposentadoria, que era de R$ 20 mil. Eu abri mão dela. Eu trabalhei e contribui desde os 14 anos de idade. Eu quero ver esses deputados que votaram contra a reforma se vão abrir mão da aposentadoria deles – desafiou.

ACUSAÇÕES A SERGIO MORO
Durante a entrevista, também falou sobre as acusações enfrentadas pelo ministro da Justiça e Segurança Pública. Ele defendeu categoricamente Moro e disse que “é o fim do mundo”.

– Quando você vê Sergio Moro depondo no meio de um bando de bandido, gente indiciada, delatada… Isso é o fim do mundo! Investigar Sergio Moro de quê? Ele desviou dinheiro? Ele fez acordo com Petrobras? Patrimônio de Sergio Moro cresceu? Que que é isso? É o poste mijando no cachorro – disse.

EDUARDO BOLSONARO NA EMBAIXADA
Malta também defendeu a indicação do deputado federal Eduardo Bolsonar (PSL-SP) para embaixador nos Estados Unidos.

– Bolsonaro convidou Eduardo Bolsonaro para ser embaixador dos Estados Unidos. Eu vejo isso assim: Eduardo Bolsonaro é deputado federal preparado, formado em Direito. É presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara. Tem todos os preparos. Não é inconstitucional e não é ilegal – afirmou.

O ex-parlamentar também relembrou um caso semelhante no governo Dilma Rousseff.

– Agora, só porque é filho do presidente ele não pode? O ministro do STF disse que é nepotismo. Quando a Dilma nomeou a filha dela o ministro Marco Aurélio não falou nada. Qual o problema se Bolsonaro quiser nomear o Eduardo? É um cara preparado – apontou.

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