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Caso Daniel: Mais suspeitos se apresentam à polícia

Ygor King e David Willian da Silva já estão presos por envolvimento no crime

Ana Luiza Menezes - 08/11/2018 17h52 | atualizado em 09/11/2018 09h29

Nesta quinta-feira (8), mais dois suspeitos de participar da morte do jogador de futebol Daniel Correa se apresentaram à Polícia Civil de São José dos Pinhais, no Paraná. Ygor King, de 19 anos, e David Willian da Silva, de 18 anos, teriam ajudado o empresário Edison Brittes Júnior na agressão e morte da vítima.

Em defesa deles, o advogado Allan Smanioto declarou que eles estavam no carro que levou o jogador até uma área rural da cidade. Porém, ele alega que os jovens não participaram do momento da morte de Daniel.

O advogado garante ainda que os dois ficaram assustados durante a briga e chegaram a pedir que a agressão contra o jogador parasse.

– Eles estavam ameaçados, com medo – disse Smanioto.

Ygor e David já passaram por uma audiência de custódia e foram transferidos para o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), onde estão presos. Eles devem prestar depoimento na manhã de sexta-feira.

Além deles, a polícia já havia prendido outro jovem, Eduardo Henrique da Silva, de 19 anos, que é primo de Cristiana Brittes, esposa do principal responsável pela morte do jogador. Na quarta-feira, o marido dela, Edison Brittes, confessou ter espancado e matado Daniel.

Os policiais investigam o que, de fato aconteceu. A última versão do depoimento de Edison é diferente do que ele tinha apresentado previamente em uma entrevista.

No início do mês, ele disse que matou o jogador para defender sua mulher de uma tentativa de estupro. Entretanto, testemunhas que estavam na mesma festa disseram que não ouviram Cristiana gritar por socorro.

Edison admitiu que queria dar uma lição no jogador após ter ficado transtornado ao ver o rapaz deitado sobre sua esposa, que estava dormindo na cama da residência do casal.

Um exame toxicológico no corpo de Daniel que apontou a presença de 13,4 decigramas de álcool por litro de sangue. Segundo o delegado que cuida do caso, Daniel não tinha condições de se defender das agressões com esta dosagem de álcool. Uma das testemunhas também disse que ouviu Daniel pedindo ajuda e dizendo que não queria morrer.

Antes do crime, o jogador compartilhou fotos ao lado de Cristiana em um grupo de WhatsApp. Depois do depoimento das testemunhas, o delegado Amadeu Trevisan disse que não houve tentativa de estupro por parte de Daniel contra Cristiana.

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