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Maia: ‘Apoio intervenção por causa da sensação de pânico’

Presidente da Câmara afirmou que, mesmo com a melhora dos indicadores de violência, sensação da população é diferente

Henrique Gimenes - 17/02/2018 17h16

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que apoiou intervenção federal no Rio por causa da sensação de desespero da população Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

Neste sábado (17), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que deu apoio à intervenção federal no Rio de Janeiro devido a sensação de “desespero e pânico” da população. A declaração foi dada após reunião para tratar do assunto nesta tarde.

De acordo com o presidente da Câmara, a partir de agora será a União quem irá assumir a responsabilidade do orçamento da segurança no estado. Maia considera que, mesmo com a melhora nos índices, não é essa a impressão dos moradores do estado, e que por isso a medida foi necessária.

– Eu estou apoiando a intervenção porque, independente dos índices de violência serem maiores ou menores, o nível de desespero da sociedade carioca, da Baixada e do interior é enorme. Mesmo que os indicadores mostrem outra realidade, a sensação de nós, que moramos aqui no Rio, é de completo desespero e pânico em relação ao tema – ressaltou.

Com a intervenção, que foi assinada nesta sexta-feira (16), o comando das polícias Civil e Militar no estado, além da Secretaria de Administração Penitenciária e o Corpo de Bombeiros, será repassado às Forças Armadas. O presidente nomeou o general Walter Souza Braga Netto, do Comando Militar do Leste, como interventor do estado.

Segundo o parlamentar, o decreto do presidente Michel Temer já tem o apoio necessário para ser aprovado. A votação na Câmara irá acontecer nesta segunda-feira (19). Para Rodrigo Maia, a questão será decidida no Congresso já no começo da semana.

– A minha impressão, com quem eu conversei, e também baseado no que estou vendo pela imprensa e pelas redes sociais, é que teremos apoio para aprovar o decreto na segunda-feira à noite, se tiver quórum. Estamos trabalhando para mobilizar os parlamentares, já que é uma questão urgente e a nossa obrigação é que entre segunda e terça-feira o Congresso, a Câmara primeiro e depois o Senado, já tenham terminado essa votação – apontou.

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