Ana Luiza Menezes - 16/06/2018 14h30

Desde a quarta-feira (13), Amanda Carvalho, de 34 anos, não tem conseguido dormir e passou a frequentar delegacias e o 1º Distrito Naval, no Centro do Rio de Janeiro. Ela luta para encontrar o filho William Costa de Carvalho, de 19 anos, que é recruta da Marinha.

– A última vez que eu o vi foi na terça de manhã, por volta das 8h. Fui para a faculdade e ele estava se arrumando, dizendo que ia para o quartel – disse ela.

Na data, William deveria cumprir uma jornada de 12 horas de plantão e retornar para sua casa, no Complexo da Maré, na Zona Norte da cidade.

Amanda procurou notícias do filho no quartel e foi informada que ele estava sem comparecer desde o dia 4 de junho.

Foi então, que ela lembrou de que o menino tinha apresentado comportamento estranho na semana anterior. Os dois chegaram a discutir por causa dos horários alterados pelo rapaz.

– Tinha gente falando que o desaparecimento dele podia ser por causa de mulher porque ele estava andando com mulheres mais velhas que poderiam estar fazendo a cabeça dele – relatou Amanda, com base em depoimentos de amigos do filho.

A mãe buscou contatos da rede social de William, uma vez que ele desligou o celular e ela não conseguia falar com ele. Uma das paqueras dele contou que o conheceu no aplicativo Tinder.

– Ela disse que ficava dando conselhos para ele, para ele não ficar indo atrás de mulher sem conhecer – contou a mãe.

A suspeita também foi levantada por um dos líderes de William na Marinha, que assim como Amanda cogita que o menino pode ter ido atrás de uma mulher que conheceu na internet.

A família também procurou o jovem em hospitais.

A última pista que Amanda teve foi um aviso de que ele estaria no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo. O avô do jovem viajou para a cidade a fim de encontrá-lo. Enquanto isso, a família permanece apreensiva.

Leia também1 Outro jovem morre ao receber choque de celular carregando
2 Milagre! Criança sobrevive a acidente considerado fatal