Para mãe, unha de gel de médica causou morte de bebê em parto
Caso aconteceu na Bahia
Pleno.News - 08/11/2024 15h34 | atualizado em 08/11/2024 16h20
A Maternidade Estadual Albert Sabin, em Salvador (BA), é alvo de uma denúncia feita pela família de uma mulher que diz ter sofrido violência obstétrica. O caso aconteceu no dia 31 de outubro e está sob investigação da Polícia Civil.
Liliane Ribeiro estava com 31 semanas de gestação quando entrou em trabalho de parto. Segundo ela, sua bebê morreu depois que a unha de gel da médica teria perfurado o pescoço da criança.
A mulher relatou ainda que a obstetra a obrigou a fazer o parto normal, mesmo com indicação para cesárea. Segundo ela, a médica saiu da sala antes da finalização do parto, com a luva rasgada.
A neném passou por uma massagem cardíaca e o óbito foi constatado.
O hospital teria explicado que a criança nasceu morta. Liliane e o marido contestaram, e uma ocorrência foi registrada na delegacia.
Os pais pediram que a bebê fosse levada para o Instituto Médico Legal (IML) a fim de ser submetida a uma necropsia. A investigação está em curso e deve ser finalizada em 30 dias.
– Como minha filha saiu de mim morta se antes de entrar na sala de parto ela estava viva? Se eu senti ela mexer? Se a médica mostrou para meu marido a cabecinha dela mexendo? Se eles tentaram reanimar? Minha filha não estava morta – falou.
A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) disse, em nota, que irá apurar com transparência as circunstâncias do óbito do bebê. As informações são do G1 e do Cidade Alerta, da Record.
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