Henrique Gimenes - 09/09/2019 16h19

Nesta segunda-feira (9), uma mulher foi presa em Cuiabá, Mato Grosso, por suspeita de ter usado veneno para matar a enteada de 11 anos. O motivo, de acordo com a Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente, seria uma herança no valor de R$ 800 mil ao qual a criança tinha direito. A informação foi dada pelo portal G1.

De acordo com os investigadores, Jaira Gonçalves de Arruda, de 42 anos, teria dado doses diárias de veneno para a menina durante um período de dois meses. A criança morreu no dia 14 de junho após ser internada em um hospital particular.

De acordo com o veículo, a hipótese inicial para a causa da morte da garota foi meningite, mas um exame descartou a doença. Novos exames na vítima encontraram um veneno que provoca intoxicação e morte.

De acordo com a investigação, a menina era envenenada aos poucos para não levantar suspeitas. Ela foi encaminhada ao hospital 9 vezes no período de dois meses, onde passava de três a sete dias internada. Com a melhora, a criança voltava para casa onde voltava adoecer.

A vítima tinha direito a uma herança de R$ 800 mil paga pelo hospital onde nasceu. A mãe da jovem morreu durante o parto por causa de um erro médico, o que levou os avós da criança a acionarem a justiça. O hospital foi condenado e pagou o valor, que estava depositado em uma conta judicial. A criança só teria acesso ao valor total quando completasse 24 anos.

A menina era criada pelos avós até 2018, mas teve que ir morar com o pai e madrasta por causa da morte do avô e da avó.

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