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Madrasta de menino morto pela mãe é levada para psiquiatria

Suspeita na morte do menino Miguel passará por exames em até 48 horas

Monique Mello - 05/08/2021 13h39 | atualizado em 05/08/2021 13h51

Miguel foi morto pela própria mãe Foto: Reprodução

Bruna Nathieli Porto da Rosa, de 23 anos, foi transferida da Penitenciária Feminina de Guaíba para o Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), na capital do Rio Grande do Sul. A mulher é companheira de Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, que confessou ter matado o próprio filho, o menino Miguel, de 7 anos.

Yasmin e Bruna foram detidas no último domingo (1º). E, na quarta-feira (4), Bruna foi transferida após receber atendimento psiquiátrico no presídio. O delegado responsável pelo caso, Antônio Carlos Ractz Jr., informou que ela passará por uma avaliação. De acordo com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), a remoção tem prazo de 48 horas para realização de exames.

Bruna Nathieli foi transferida para unidade psiquiátrica Foto: Reprodução/Polícia Civil

O CASO
Na madrugada de 28 de julho, Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, de 26 anos, deu remédios ao filho, Miguel dos Santos Rodrigues, e o colocou dentro de uma mala. À polícia, a mulher disse que não tinha certeza se a criança estava viva ou morta.

Já na noite de 29 de julho, Yasmin foi à delegacia, junto com a companheira Bruna, registrar o desaparecimento do filho. De acordo com o delegado Antônio Carlos, ela começou a apresentar uma série de contradições em seu relato, o que levou os policiais a desconfiarem da história.

Depois, ao ser procurada/confrontada pelo delegado responsável pelo caso, Yasmin teria admitido o crime.

A investigação apontou para a participação de Bruna Nathieli Porto da Rosa, companheira de Yasmin, nas agressões à criança. Os indícios encontrados pelos agentes apontam para a prática de maus-tratos e violência psicológica contra Miguel. Uma conversa por texto entre Bruna e Yasmin, obtida pela polícia, mostra diálogos sobre a compra de uma corrente, que seria usada para prender o menino, com o objetivo de evitar fugas.

O corpo de Miguel ainda não foi encontrado. Como apoio ao Corpo de Bombeiros, corporações como a Marinha, a Patrulha Ambiental (Patram) da Brigada Militar e a Polícia Civil participam das buscas. Os bombeiros também pedem a ajuda de pescadores, que eventualmente podem avistar o corpo do menino no mar.

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