Ana Luiza Menezes - 29/05/2018 17h56 | atualizado em 29/05/2018 18h05

Por causa da greve dos caminhoneiros, o Mercado Municipal Cadeg, no Rio de Janeiro, teve um grande prejuízo. Em oito dias de protestos, as lojas deixaram de arrecadar cerca de R$ 8 milhões por causa da falta de mercadorias, de acordo com o diretor-presidente do Cadeg, Marcelo Penna.

Nesta terça-feira (29), o movimento foi de apenas 20% do fluxo normal no centro comercial. Cerca de 90 caminhões chegaram até o local. Normalmente, de 200 a 500 veículos descarregam mercadorias no Cadeg.

Produtos que deveriam chegar de São Paulo ainda estão em falta no mercado.

— Um comerciante perdeu uma carga de R$ 15 mil em São Paulo, porque as flores estragaram e foram jogadas fora. Outro empresário mandou doar na estrada uma carga de cerca de R$ 22 mil em bananas, porque as frutas já estavam maduras e iam estragar a qualquer momento — disse Marcelo.

Em uma parte do mercado que reúne produtores da Região Serrana do Rio, apenas alguns comerciantes conseguiram levar suas mercadorias. O buquê de flores como girassol passou a custar o dobro do preço, de R$ 5 por R$ 10. No caso das flores do campo e dos crisântemos, os custos subiram 300%.

Já o florista Erli Dias, de 35 anos, disse que manteve os preços de antes da paralisação para não perder os clientes.

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