Lembre a trajetória brilhante de Gilberto Dimenstein
Jornalista faleceu após travar luta contra o câncer
Camille Dornelles - 29/05/2020 13h40

O jornalista Gilberto Dimenstein, falecido aos 63 anos nesta sexta-feira (29), por causa de complicações por um câncer de pâncreas, traçou uma carreira notória no jornalismo e também no empreendedorismo.
Dimenstein fundou o site Catraca Livre, que é nacionalmente conhecido. Mas antes já tinha passagem por grandes veículos de comunicação do país.
Dimenstein começou a carreira de jornalista após se formar na renomada faculdade de comunicação Cásper Líbero, em São Paulo, onde nasceu.
Ele trabalhou na Folha de S. Paulo por 28 anos, na rádio CBN, no Jornal do Brasil, no Correio Braziliense, no antigo jornal Última Hora, na revista Visão e revista Veja. Também foi correspondente internacional em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Em 2007 ele apareceu na lista das 100 figuras mais influentes do Brasil pela revista Época e ganhou vários prêmios por suas reportagens: o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, o Prêmio Criança e Paz, da Unicef, o Prêmio Maria Moors Cabot, da Universidade de Jornalismo de Columbia, nos Estados Unidos, o Prêmio Esso e o Prêmio Jabuti.
Este último, o mais importante de sua categoria, foi em 1993 por seu livro de não-ficção Cidadão de Papel.
Perda no Jornalismo
A morte de Dimenstein é mais um grande nome do jornalismo brasileiro que deixará saudades, como Marcelo Rezende, Ricardo Boechat, Paulo Henrique Amorim, Wagner Montes, Roberto Avallone, Clóvis Rossi, Luiz Parreiras, Sérgio Noronha, Luís Alberto Volpe, pastor Mário Rocha e Cadu Cortez, todos falecidos nos últimos três anos.
Leia também1 Gilberto Dimenstein morre após luta contra o câncer
2 Jornalista conta história secreta sobre Silvio Santos
3 Pr. Mário Rocha, do Voz da Verdade, morre de Covid-19
4 Pastor e escritor Darrin Patrick morre aos 49 anos
5 RJ: Massagista do Flamengo morre vítima de coronavírus