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Lava Jato prende Paulo Vieira de Souza, operador do PSDB

O ex-ministro Aloysio Nunes também é alvo da mesma fase da operação

Camille Dornelles - 19/02/2019 12h26 | atualizado em 19/02/2019 12h47

Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto Foto: Folhapress/Mateus Bruxel

O operador financeira Paulo Vieira de Souza, ligado ao PSDB, foi detido nesta terça-feira (19). A Polícia Federal cumpriu um mandado de prisão contra ele como parte da 60ª fase da Operação Lava Jato em São Paulo.

Ele é investigado por ter recebido propinas da empreiteira Odebrecht através de um complexo esquema realizado entre 2007 e 2017. Seu nome foi revelado durante delações premiadas de doleiros e funcionários da empresa. O Ministério Público Federal (MPF) passou a analisar suas contas e encontrou transações suspeitas de mais de R$ 130 milhões.

Além de Paulo Vieira, outros 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Um deles foi em um dos endereços do ex-ministro de Relações Exteriores Aloysio Nunes. A polícia também bloqueou ativos financeiros dos investigados na Operação Ad Infinitum.

Aloysio Nunes atualmente atua como presidente da empresa Investe SP, indicado pelo governador de São Paulo e colega de partido, João Doria. O ex-ministro afirmou que não teve qualquer informação sobre o inquérito policial.

O PSDB emitiu uma nota após a prisão de Paulo Vieira negando envolvimento.

– (O PSDB) não mantém qualquer tipo de vinculo com o sr. Paulo Vieira, jamais recebeu qualquer contrapartida de empresas nem autorizou terceiros a fazê-lo em seu nome. Os recursos recebidos em período eleitoral ou não, foram doados de maneira absolutamente legal e declarados à Justiça Eleitoral, respeitando a legislação vigente – afirma a legenda.

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