Justiça obriga volta de pedágio após Crivella destruir cancelas
Prefeito do Rio de Janeiro havia anunciado fim da cobrança na Linha Amarela
Camille Dornelles - 28/10/2019 14h43











Após o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, destruir as cancelas do pedágio na Linha Amarela, a Justiça determinou a volta da cobrança nesta segunda-feira (28). Os guichês foram destruídos por retroescavadeiras e marretas neste domingo (27).
De acordo com decisão liminar da juíza Lívia Bechara de Castro, a cobrança pela concessionária Lamsa deve continuar. Caso a destruição da praça de pedágio já tenha sido integralmente concluída, será cobrada uma multa de R$ 100 mil por dia em que a Lamsa ficar impedida de atuar. O município informou que vai recorrer.
Segundo a prefeitura, o prefeito Crivella notificou a Lamsa sobre o fim do contrato e que o trecho passaria a ser administrado pela Secretaria Municipal de Transportes. Segundo o órgão público, a notificação era suficiente para o fim imediato das atividades.
A primeira determinação do prefeito Marcelo Crivella foi a derrubada de todas as cancelas que impediam a passagem dos veículos sem que houvesse o pagamento de pedágio. Para isso foram usadas retroescavadeiras.
A concessionária Lamsa, do grupo Invepar, afirmou em nota que “Crivella rompeu todos os limites do bom senso e da legalidade” e que a destruição da praça de pedágio “colocou em risco a segurança dos colaboradores e usuários da via expressa”, além de “representar um ataque à segurança jurídica brasileira”.
*Folhapress
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