Justiça nega pedido de ateus para barrar Museu da Bíblia
Magistrado afirmou que o livro é o mais influente do Brasil e patrimônio histórico da humanidade
Mayara Macedo - 01/10/2020 09h33 | atualizado em 01/10/2020 11h38
A Justiça do Distrito Federal negou um pedido da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos que tentava suspender a construção do Museu da Bíblia. A decisão é do juiz Paulo Afonso Cavichioli Carmona, da 7ª Vara de Fazenda Pública de Brasília.
O ATEA alegava que o dinheiro usado para a construção do local poderia ser destinado para outras áreas, como saúde e educação, que atendem a todos e não apenas “alguns” fiés. Mas, para a justiça, não há ato administrativo a sofrer controle judicial, pois o projeto ainda está na fase de estudos.
Segundo o magistrado, a Bíblia ainda é considerada patrimônio histórico da humanidade e, o museu, não será um templo. Ele concluiu falando sobre a laicidade do estudo, explicando que não é motivo para excluir o reflexo cultural do livro mais influente do Brasil.
Leia também1 Caso Backer: Homem intoxicado por cerveja recebe rim da mulher
2 TJRJ autoriza aulas presenciais em escolas particulares do Rio
3 Mesmo com filho de 6 meses no colo, mulher é vítima de estupro
4 Doria assina contrato de US$ 90 milhões com laboratório chinês
5 Senado convida Salles para falar sobre incêndios no Pantanal