Leia também:
X RJ: Sobem para 150 os casos de febre amarela

Justiça Federal rejeita pedido de suspender intervenção

Órgão da ONU e Comissão de Direitos Humanos entraram com ação para retirada de militares

Camille Dornelles - 14/03/2018 11h36 | atualizado em 14/03/2018 12h26

Militares assumiram a função da segurança pública no estado do Rio de Janeiro Foto: Agência Brasil/Fernando Frazão

Nesta quarta-feira (14), a Justiça Federal rejeitou o pedido de ação popular pela suspensão da intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro. A 2ª Vara Federal de Joinville, Santa Catarina, o assumiu como improcedente.

A ação foi encaminhada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e pelo Alto Comissariado das Nações Unidas (ACNUDH). No texto, o órgão da ONU se mostrou receoso com as repercussões da decisão de Michel Temer.

– Preocupa-nos que este decreto não especifique de maneira suficiente seu alcance e execução, nem as condições que justificam uma medida excepcional desta natureza. Sem essas salvaguardas, sua execução pode resultar em graves violações de direitos humanos, em particular à vida e à integridade pessoal – atestou a ACNUDH.

As entidades afirmaram que o Estado deve limitar ao máximo o uso das Forças Armadas para controle interno, “uma vez que o treinamento que recebem está dirigido a derrotar militarmente um inimigo, não à proteção e controle de civis”.

– Instamos o Estado brasileiro a desenvolver, de maneira ampla e participativa, uma política de drogas baseada em direitos humanos, com um enfoque integral e de reinserção social, que privilegie uma perspectiva de saúde pública e evite centrar-se em ações repressivas e de criminalização – continuou o documento.

Leia também1 Recursos da Lava Jato serão usados na segurança do RJ
2 Interventor no Rio: 'Exército entra em qualquer território'
3 Temer: 'Intervenção no Rio pode cessar em outubro'

Siga-nos nas nossas redes!
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.