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Justiça do Rio condena Ronnie Lessa por tráfico de armas

Policial foi condenado a cinco anos de prisão pela importação de 16 peças de fuzil em 2017

Gabriel Mansur - 07/08/2022 19h32 | atualizado em 08/08/2022 13h31

Ronnie Lessa Foto: Reprodução/Band

A 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro condenou Ronnie Lessa, suspeito de matar a vereadora Marielle Franca e seu motorista, Anderson Gomes, por tráfico internacional de armas, acessórios e munição. A mulher de Lessa, Elaine, que também respondia ao processo, foi inocentada.

A Justiça condenou o ex-policial a cinco anos de prisão pela importação de 16 peças de fuzil no ano de 2017. Na oportunidade, um pacote vindo de Hong Kong foi apreendido pela Receita Federal no Aeroporto Internacional do Galeão.

O pacote apontava como destinatário uma academia de musculação, mas, segundo a investigação da Polícia Federal, o destino era o apartamento de Lessa, onde ele armazenava e montava armas.

A PF e o Ministério Público Federal afirmam que os artefatos apreendidos são quebra-chamas, usados para diminuir o clarão gerado por disparos de armas de fogo.

A defesa de Lessa, entretanto, contesta a versão. Segundo os advogados, os 16 acessórios eram “freios de boca”, responsáveis por diminuir o movimento da arma assim que um tiro é disparado.

A Justiça considerou os fatos graves “tendo em vista a finalidade dos acessórios apreendidos” e que se “destina a dificultar a identificação da origem dos disparos de fuzis AR-15, ordinariamente empregados por organizações criminosas que controlam vastos territórios da cidade do Rio de Janeiro”, informa a decisão.

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