Justiça do PR decide que Jorge Guaranho vai a júri popular
Policial penal será julgado por homicídio duplamente qualificado
Paulo Moura - 02/12/2022 09h31 | atualizado em 02/12/2022 10h22
A Justiça do Paraná decidiu que o policial penal Jorge Guaranho, acusado de matar a tiros o tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, no dia 9 de julho deste ano, vai a júri popular por homicídio duplamente qualificado. A sentença foi assinada nesta quinta-feira (1°) pelo juiz Gustavo Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu.
A defesa de Guaranho chegou a pedir à Justiça que ele não respondesse por crime qualificado, mas o juiz negou o afastamento das qualificadoras. Na decisão, o magistrado atribuiu tanto o motivo fútil quanto o perigo comum para qualificar o crime.
– A qualificadora do perigo comum deve ser admitida. A denúncia descreve que pessoas que “remanesciam na festa tiveram suas vidas expostas à situação de perigo comum produzida deliberadamente pelo tiroteio iniciado pelo denunciado” – diz um dos trechos da decisão.
Arguello também decidiu manter a prisão de Guaranho e negou o pedido feito pela defesa para que o policial penal aguardasse o julgamento em liberdade. Entre as razões para a decisão, o juiz citou a “garantia da ordem pública” e a “particular gravidade do suposto delito em questão”.
Jorge Guaranho é réu por ter matado a tiros o então tesoureiro do Partido dos Trabalhadores em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, na própria festa de aniversário dele, em julho deste ano. O tema da festa era o agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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