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Justiça decreta prisão de professor acusado de estupros

Professor, de 41 anos, deve a partir de agora responder a todo o processo preso

Ana Luiza Menezes - 20/10/2019 21h13 | atualizado em 20/10/2019 21h33

Acusado tem 41 anos e está preso desde o dia 20 de outubro Foto: Reprodução/EPTV

A Justiça decretou a prisão preventiva de um professor de religião, que estava preso temporariamente desde 20 de outubro, acusado de estuprar ao menos nove garotas em Amparo, a 133 quilômetros de São Paulo, com idades entre 8 e 13 anos. A decisão ocorreu na sexta-feira (18), após a Polícia Civil concluir o relatório final do inquérito sobre o caso.

Segundo o delegado Fernando Ramon Betrucelli Moralez, do 2º DP da cidade, o acusado de 41 anos deve a partir de agora responder a todo o processo preso.

– Isso foi feito para evitar risco de fuga, de novos crimes e garantir a segurança das testemunhas e vítimas – afirmou o policial.

Os abusos das meninas foram descobertos quando uma delas comentou com a mãe que havia “sido tocada” nas partes íntimas pelo acusado.

– O suspeito, até então, era uma pessoa acima de qualquer suspeita. Casado, com filhos, frequentador da igreja e professor de religião – afirmou o titular do 2º DP da cidade à época da prisão do suspeito.

Após a mãe de uma das vítimas tomar conhecimento do suposto abuso, comunicou o fato ao pastor da 1ª Igreja Batista. Moralez acrescentou que o pastor chamou o professor de religião para confirmar a denúncia. Quando o suspeito foi questionado sobre o abuso, ele teria confessado, segundo o delegado. Por causa disso, a mãe da jovem registrou um boletim de ocorrência, em 19 de setembro.

O professor foi chamado à delegacia, onde, ainda de acordo com a Polícia Civil, confessou oito crimes. No dia 20, a prisão temporária de 30 dias do acusado foi decretada pela Justiça.

Resposta Na ocasião da prisão do professor, a 1ª Igreja Batista de Amparo afirmou “estar triste”, além de condenar as nove acusações feitas contra seu agora ex-professor de religião.

– Lidamos com o fato como tem que se lidar: informando e dando apoio às famílias das vítimas e procurando a polícia e Ministério Público – afirmou por telefone um representante da igreja, que não se identificou.

*Folhapress

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