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Roberta Serme é diretora do colégio Colmeia Mágica

Pleno.News - 23/03/2022 17h36 | atualizado em 23/03/2022 17h45

Escola é investigada por maus-tratos contra crianças de 1 a 6 anos
Vídeos foram gravados de dentro do colégio Colmeia Mágica Foto: Reprodução/Redes Sociais

Nesta terça-feira (22), a Justiça decretou a prisão temporária de Roberta Regina Rossi Serme, diretora de uma escola particular, que é investigada por suspeita de maus-tratos a crianças. O colégio infantil fica na Zona Leste de São Paulo. As informações são do portal G1.

A prisão preventiva foi solicitada pela Polícia Civil e o Ministério Público (MP). No mesmo dia em que a prisão foi decretada, a mulher não foi encontrada em sua residência.

Além de diretora, Roberta Regina Rossi Serme, de 40 anos, é uma das sócias proprietárias da Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica, na Vila Formosa. A instituição de ensino foi fundada em 2002 e atende crianças de 0 a 5 anos.

Por meio de nota, o MP informou que “as investigações prosseguem” e que mais detalhes não podem ser fornecidos porque “o caso corre em segredo de Justiça”.

Em vídeos gravados de dentro do colégio Colmeia Mágica, crianças aparecem chorando presas dentro do banheiro, com os braços imobilizados por camisas de força improvisadas com lençóis.

Segundo a Polícia Civil, a instituição já havia sido alvo de investigação por maus-tratos a um menino de 2 anos. Além disso, uma bebê de 4 meses morreu no Hospital São Luiz após passar mal na escolinha em questão. A morte foi registrada como “suspeita”, na 30ª DP, no bairro do Tatuapé.

As novas denúncias chegaram às autoridades por meio dos vídeos divulgados na internet. Segundo o portal G1, peritos confirmaram que as gravações foram feitas dentro da unidade escolar, e a polícia busca identificar o responsável pelas filmagens.

Em entrevista, a mãe de uma aluna de 1 ano e 4 meses contou que “algumas professoras informaram que as crianças passavam o dia todo de castigo na sala dela [da diretora]” e que os alunos “que estavam fazendo desfralde ficavam trancadas no banheiro por horas”.

– Minha filha ficava sem comer. As crianças que choravam muito eram amarradas no bebê-conforto com um lençol, como se fosse uma “camisa de força” e deixavam eles trancados dentro do banheiro – relatou.

Outra mãe disse ter sido informada pelas professoras que a diretora havia jogado um copo de água gelada no rosto de seu filho de 2 anos e mandado ele “acordar para a vida.”

Fontes que investigam o caso contaram que a diretora disse à polícia que desconhece os vídeos sobre os maus-tratos.

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