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Justiça decreta preventiva de pai que manteve família em cárcere

Mulher e dois filhos ficaram em cárcere privado por 17 anos

Paulo Moura - 31/07/2022 09h02 | atualizado em 01/08/2022 12h55

Situação em que a família foi encontrada Foto: Divulgação/PMERJ

A Justiça do Rio de Janeiro transformou em preventiva a prisão em flagrante do lanterneiro Luiz Antônio Santos Silva preso, na quinta-feira (28), por manter em cárcere privado e agredir a mulher e os dois filhos ao longo de 17 anos. A decisão foi tomada durante audiência de custódia realizada no final da tarde deste sábado (30).

Silva está detido no presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio, e foi submetido a audiência comandada pela juíza Monique Correa Brandão dos Santos Moreira, do 7° Juizado de Violência Doméstica.

A defesa do homem havia pedido a concessão de liberdade provisória. Já o Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) pediu a conversão da prisão em flagrante em preventiva, tendo em vista “que o flagrante é legal e há indícios de autoria e materialidade”.

– Os fatos são de extrema gravidade e extremamente reprováveis, considerando que as vítimas, esposa e filhos do custodiado, ficaram, por anos, privadas de sua liberdade e foram submetidas a sofrimento físico e psicológico – afirmou a juíza.

A juíza também declarou que, “por considerar insuficientes quaisquer outras medidas cautelares diversas da prisão”, decidiu negar o pedido de liberdade e converter a prisão em flagrante em preventiva.

*AE

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