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Justiça decide soltar Cabral em ação que o condenou a 45 anos

Ex-governador terá de usar tornozeleira eletrônica e comparecer uma vez por mês à Justiça

Marcos Melo - 09/02/2023 17h09 | atualizado em 09/02/2023 18h23

Sérgio Cabral Foto: Sebastiao Moreira/EFE

Os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2ª Região decidiram, na tarde desta quinta-feira (9), por 5 votos a 3, pelo relaxamento da prisão do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. Ele estava em prisão domiciliar e, agora, será substituída por medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, a apreensão do passaporte e comparecimento mensal à Justiça. Esse processo em questão é referente à Operação Calicute, que prendeu o político em novembro de 2016.

Nessa operação [Calicute], Cabral foi condenado a 45 anos e dois meses de reclusão, além de multa, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertencimento a organização criminosa.

O relator do processo, desembargador Marcello Granado, votou contra soltar o ex-governador. Ele argumentou que a prisão domiciliar já favoreceu o réu.

– A gravidade concreta do crime [de Cabral] afeta a ordem pública e traz um sentimento de indignação da sociedade brasileira – afirmou Granado.

Apesar do relator ser contrário à defesa de Cabral, cinco desembargadores votaram para o fim da prisão domiciliar e liberaram o ex-governador. A magistrada Andréa Esmeraldo inaugurou o voto favorável a Cabral e foi seguida por mais quatro colegas.

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