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Justiça decide bloquear R$ 4 milhões de Jorge Picciani

MP acusa o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro de ter ocultado patrimônio por meio de operações de venda de gado

Henrique Gimenes - 08/03/2018 17h59 | atualizado em 08/03/2018 19h53

Justiça bloqueia bens do deputado Jorge Picciani Foto: Agência Brasil/Tânia Rêgo

O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), Jorge Picciani, teve seus bens bloqueados pela Justiça do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (8). A ação atende um pedido do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção do Ministério Público do Rio (GAECC).

No total, foram bloqueados R$ 4 milhões de Picciani, R$ 2,2 milhões em ativos de seu filho, Felipe Carneiro Monteiro Picciani, R$ 780 mil de André Gustavo Vasconcellos Monteiro. As empresas Agrobilara Comércio e Participações Ltda, com R$ 2,1 milhões, e Agrocopa, com R$ 1,2 milhão, também tiveram seus bens bloqueados.

O Ministério Público afirma que o grupo realizou operações de compra e venda de gado por valores abaixo do valor de mercado por meio de empresas ligadas a Jorge Picciani. As empresas agropecuárias Agrobilara e Agrocopa, e os sócios Jorge Picciani, Felipe Picciani, André Gustavo Monteiro além do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Jonas Lopes de Carvalho Junior, responsável por delatar o esquema, foram acusados por atos contra a administração pública e improbidade administrativa.

Segundo o GAECC, “o esquema envolvendo Jonas Lopes consistia na compra e venda de gado a preços subfaturados em 2014 e 2015, com o objetivo de camuflar parte de sua evolução patrimonial desproporcional às receitas obtidas legalmente”.

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