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Justiça absolve pastora Juliana e George vai a júri popular

Ela é mãe de Kauã e Joaquim, mortos em Linhares, no Espírito Santo. George é acusado das mortes

Gabriela Doria - 02/05/2019 19h53

Juliana Salles e George Alves Montagem: Pleno.News

A pastora Juliana Salles, mãe dos irmãos Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos, e Joaquim Salles Alves, de 3 anos, mortos a pouco mais de um ano, foi absolvida pela Justiça do Espírito Santo. A decisão é do juiz André Bijos Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares.

Para o magistrado, não há indícios que demonstrem a autoria

Juliana era acusada dos crimes de duplo homicídio qualificado, estupros de vulneráveis e tortura contra os dois irmãos na forma omissiva, ou seja, quando não participa ativamente do crime mas se omite diante fato.

Já o marido da pastora, o pastor Georgeval Alves dos Santos, conhecido como pastor George, vai a júri popular. Ele é acusado dos mesmos crimes citados acima, com a diferença de que é considerado autor do crime.

O casal foi considerado inocente da acusação de fraude processual, quando os réus tentam modificar a cena do crime para induzir a polícia e a Justiça ao erro.

O juiz também negou a George o direito de recorrer em liberdade. Desta forma, ele segue em prisão preventiva até o julgamento.

RELEMBRE O CASO
No dia 21 de abril de 2018, a casa dos dois pastores pegou fogo e os irmãos, Joaquim e Kauã, que estavam em um dos quartos, morreram. O pastor Georgeval Alves, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, estava com as crianças e afirmou que tentou salvá-las, mas não conseguiu.

A mãe, pastora Juliana, estava viajando com o outro filho do casal. Após investigações da Polícia Civil, ficou constatado que o incêndio foi criminoso e que Georgeval havia sido o responsável. Além disso, ficou comprovado que ele teria abusado dos dois meninos, além de espancá-los e deixá-los inconscientes no quarto. A causa da morte foi carbonização.

No dia 28 daquele mês, Georgeval foi preso. Uma investigação continuou em curso para avaliar se Juliana sabia das intenções do marido. Ela foi detida duas vezes, acusada de premeditar os crimes e acobertá-los.

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