Juiz nega pedido de liberdade a procurador que agrediu chefe
Magistrado considerou que dar liberdade ao procurador Demétrius Oliveira implicaria em risco para a aplicação da lei penal
Paulo Moura - 05/07/2022 08h53 | atualizado em 05/07/2022 09h38

O juiz Raphael Neves, da 1ª Vara de Registro, em São Paulo, negou, nesta segunda-feira (4), o pedido de liberdade feito pela defesa do procurador Demétrius Oliveira de Macedo, preso por agredir a procuradora Gabriela Samadello Monteiro de Barros durante expediente na Prefeitura de Registro.
Na decisão, o magistrado considerou que conceder liberdade a Demétrius implicaria em risco para a aplicação da lei penal. Na ação, a defesa de Demétrius pedia que ele, por ser advogado inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), fosse mantido preso em uma sala do estado maior, em prisão domiciliar ou até mesmo encaminhado a um hospital ou clínica psiquiátrica.
– Quando preso já havia ele deixado o distrito da culpa [escapado para uma clínica psiquiátrica], mostrando que poderia tomar rumo para onde não seria localizado para responder aos termos da acusação que lhe pesa – registrou na decisão.
A agressão de Demétrius contra Gabriela, que aconteceu no dia 20 de junho, foi supostamente motivada pelo fato de ela ter aberto um processo administrativo contra ele por sua postura no ambiente de trabalho. O procurador foi preso no dia 23 de junho, em um hospital psiquiátrico na cidade de Itapecerica da Serra, em São Paulo.
O caso de violência aconteceu na Prefeitura de Registro, em São Paulo, e foi filmado por uma funcionária, que também chegou a ser agredida por Demétrius e empurrada contra uma porta. Antes de ser preso, o agressor chegou a ser conduzido ao 1° Distrito Policial (DP) do município, mas foi liberado após registro do boletim de ocorrência.
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