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Juiz lista proibições de Juliana Salles fora da prisão. Confira

Regras incluem não beber e não se mudar de residência

Camille Dornelles - 09/11/2018 09h25 | atualizado em 09/11/2018 10h23

Juliana Salles foi presa por participação no homicídio dos filhos Montagem: Pleno.News

A pastora Juliana Salles, mãe dos irmãos Joaquim e Kauã, mortos em casa em Linhares, no Espírito Santo, saiu da prisão na madrugada desta quinta-feira (8). Ela, que estava presa desde o dia 20 de junho, foi solta após uma determinação da Justiça.

A decisão não divulga os motivos para a concessão da liberdade provisória. No entanto, lista sete regras que a pastora deve seguir para se manter nessa condição. A decisão é do juiz responsável pelo caso, André Bijos Dadalto, da primeira Vara Criminal de Linhares.

Confira abaixo o trecho da decisão que elenca as proibições de Juliana. Caso algumas delas seja descumprida, ela deverá voltar para a prisão como medida cautelar.

I) comparecimento perante a autoridade competente todas as vezes que for intimado;

II) não frequentar bares, boates, prostíbulos e/ou lugares congêneres;

III) não fazer uso de bebida alcoólica, drogas e/ou congêneres;

IV) se recolher em seu domicílio no período noturno, feriados e finais de semana, podendo dele sair às 6h e retornar às 20h para estudar e/ou trabalhar;

V) proibição de mudar da residência ou se ausentar da Comarca onde reside sem prévia autorização da autoridade judiciária;

VI) manter seu endereço atualizado, juntando comprovante de residência no prazo de 48h (quarenta e oito horas), contado a partir da sua soltura;

VII) não se aproximar das testemunhas ainda não ouvidas e nem com elas entrar em contato de qualquer natureza.

O CRIME
Após pouco mais de um mês de investigação, a Polícia Civil concluiu que o pastor George matou o filho Joaquim, de 3 anos, e o enteado Kauã, de 6, carbonizados. O delegado ainda informou que as crianças foram agredidas depois de serem abusadas sexualmente para ficarem desacordadas e não tentarem fugir do fogo.

A mãe das crianças, Juliana, também foi presa acusada de saber dos abusos que os meninos sofriam.

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