Juiz decreta prisão preventiva de mãe que teria matado filha
Mulher de 22 anos confessou ter asfixiado a filha de apenas 15 dias
Pleno.News - 16/04/2025 17h56 | atualizado em 16/04/2025 18h25

A Justiça de Alagoas decidiu, nesta quarta-feira (16), manter presa Eduarda Silva de Oliveira, de 22 anos, suspeita de matar a própria filha de 14 dias e esconder o corpo. A decisão foi do juiz Antônio Iris da Costa Júnior, durante a audiência de custódia em Maceió (AL).
Eduarda será levada ao presídio Santa Luzia, onde ficará isolada por segurança. Ela havia sido presa em flagrante nesta terça (15), após confessar o crime e indicar onde escondeu o corpo da bebê Ana Beatriz, na cidade de Novo Lino.
O corpo da criança estava dentro de uma sacola plástica, escondido num armário de produtos de limpeza no quintal da casa. Antes da confissão, Eduarda deu cinco versões diferentes para o sumiço da filha, incluindo uma falsa história de sequestro.
A polícia aponta que ela é suspeita de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A prisão preventiva foi solicitada para proteger a ordem pública, garantir a investigação e evitar novos crimes, já que ela demonstrou instabilidade emocional.
Em depoimento, Eduarda contou que a filha chorava sem parar por dois dias e que o barulho de um bar vizinho agravou seu desespero. Segundo o delegado Igor Diego, ela disse ter usado um travesseiro para sufocar a criança.
A casa foi periciada com apoio de uma cadela farejadora, mas nada mais foi encontrado. A polícia ainda investiga se Eduarda agiu sozinha ou teve ajuda para ocultar o corpo da bebê.
O pai da menina, Jaelson da Silva Souza, estava em São Paulo e disse que ainda não conhecia a filha. Após a prisão da mãe, ele lamentou o ocorrido e pediu justiça pela morte da recém-nascida. As informações são do UOL.
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