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Juiz decreta prisão de envolvidos em estupro e morte de indígena

Dois homens foram presos e três adolescentes apreendidos após confessarem participação nos crimes

Paulo Moura - 12/08/2021 08h28 | atualizado em 12/08/2021 09h43

Menina indígena foi arremessada de penhasco após sofrer estupro coletivo Foto: Divulgação/PCMS

As cinco pessoas que confessaram ter participado do estupro e da morte de uma garota indígena, de 11 anos, da etnia Guarani Kaiowá, em uma pedreira tiveram prisões preventivas decretadas na tarde de quarta-feira (11). O crime aconteceu na madrugada do dia 9 de agosto, próximo à aldeia Bororó, em Dourados, no Mato Grosso do Sul.

A prisão preventiva foi determinada pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Dourados, Eguiliell Ricardo da Silva. Os dois homens foram encaminhados para a penitenciária estadual de Dourados. Os três adolescentes, de 13, 14 e 16 anos, foram apreendidos e levados para a Unidade Educação de Internação (Unei), que fica na mesma cidade.

O delegado Erasmo Cubas, responsável pelas investigações, afirmou que todos os cinco envolvidos deverão responder por estupro de vulnerável e homicídio qualificado. O tio da vítima deve também deve responder por feminicídio. Com base nos depoimentos dos envolvidos, a polícia informou que os três adolescentes e um adulto tinham planejado abusar da garota.

No plano do crime, a polícia descobriu que dois adolescentes foram responsáveis por embriagar a menina e arrastá-la até o penhasco, local onde aconteceu o estupro. Os jovens levaram a garota até a pedreira, onde outro adolescente e outro adulto estavam. Lá, obrigaram a vítima a ingerir bebida alcóolica e, segundo disseram à polícia, teriam iniciado o abuso sexual coletivo.

Os envolvidos ainda disseram à polícia que a menina gritava por socorro e chegou a desmaiar. Ao recobrar a consciência, os autores do crime contaram que a menina voltou a gritar, momento em que decidiram jogá-la do penhasco.

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