Thamirys Andrade - 09/12/2024 16h40 | atualizado em 09/12/2024 18h25

A estudante Mariana Cardoso afirmou estar sendo “massacrada” e ter se tornado vítima de “incitação ao ódio”, após publicar nas redes sociais o polêmico vídeo do avião que expôs Jeniffer Castro. A jovem sustenta que acreditava ter posto emojis sobre o rosto de Jeniffer antes de publicar as imagens que viralizaram. De acordo com ela, tratou-se de um erro de iniciante na criação de conteúdo para redes sociais.

– Tentei fazer uma edição no meu tablet, colocando emoji no rosto das pessoas que apareciam. Eu cometi um erro de iniciante e não acho justo eu estar sendo tão massacrada, que as pessoas estejam incitando tanto ódio – declarou, em entrevista ao Fantástico.

Ela explica ainda que não imaginava tamanha repercussão, pois sua rede social tinha curto alcance.

– Não imaginei que ia viralizar em momento nenhum, até porque a minha conta só tinha 200 visualizações no máximo. Eu estou começando nisso agora, falo de coisas do cotidiano – acrescentou.

Mariana recebeu o vídeo por parte da mãe, a advogada Eluciana Cardoso, que filmou a polêmica do avião. Na ocasião, Eluciana hostilizou e gravou uma jovem que se recusou a trocar de poltrona com uma criança que estava chorando querendo o assento que ela havia comprado.

– Ela não quis trocar com a criança que está nervosa. Só porque não quer trocar de lugar. Perguntei se ela tem alguma síndrome, alguma coisa. Se ela tivesse algum problema, a gente entenderia. Você não tem empatia com as pessoas – diz a advogada no vídeo.

Eluciana e sua filha não esperavam, contudo, que a maioria dos internautas defenderiam o direito de Jeniffer de permanecer em seu assento e a lição de que crianças devem entender que nem sempre obterão o que desejam. Após a repercussão negativa, Eluciana chorou e pediu desculpas aos envolvidos.

– Eu perdi totalmente o meu controle. Parecia que eu estava saindo do meu corpo. Eu fiquei com o coração com taquicardia, pela indiferença. Meu erro foi esse. Meu erro foi aí. Eu ter perdido meu controle emocional. Eu que sou uma pessoa sempre centrada (…) Peço desculpas para Jeniffer, para a família [da criança envolvida], para minha família e para mim, por eu achar que eu tinha sido forte naquele momento e não fui. Poderia ter evitado – acrescentou.

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