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Jovem morreu intoxicada no mesmo prédio de casal do Leblon

Camila Paoliello Ribeiro foi encontrada no mesmo andar do apartamento em que o casal morreu

Monique Mello - 27/06/2021 18h46 | atualizado em 27/06/2021 19h34

Camila Paoliello morreu aos 24 anos, intoxicada por gás Foto: Reprodução

Uma estudante de Araçatuba morreu, em 2012, em decorrência de problemas no aquecedor a gás no mesmo prédio em que um casal foi encontrado morto no Leblon, Rio de Janeiro, na última terça-feira (22).

Camila Paoliello Ribeiro, de 24 anos, foi encontrada sem vida com o chuveiro ligado em um apartamento no mesmo andar que Mateus Correia Viana e Nathalia Guzzardi Marques, ambos de 30 anos, foram encontrados em circunstâncias semelhantes. Camila e Matheus eram moradores do sexto andar do Condomínio Solar Satélite, localizado na Avenida Bartolomeu Mitre, Zona Sul do Rio. Já Nathalia estava de passagem.

De acordo com o registro de ocorrência feito na 14ª DP, no Leblon, à época, um policial militar do 23º BPM comunicou ter sido acionado para ir ao condomínio por volta das 8h. Homens do quartel do Corpo de Bombeiros da Gávea informaram que Camila havia sido encontrada desacordada por um amigo paulista, que foi ao Rio passar o fim de semana.

Mateus Correia e Nathalia Guzzardi foram encontrados mortos em apartamento no Rio Foto: Reprodução

Tanto o casal Mateus Correia e Nathalia Guzzardi, quanto Camila, foram achados por amigos caídos no chão do banheiro, com o chuveiro ligado.

As investigações apontam que os três jovens foram vítimas de acidentes domésticos em decorrência de vazamentos de gás, responsável por aquecer a água nos banheiros dos imóveis.

Em 22 de agosto de 2013, um laudo complementar do exame de necropsia feito no corpo de Camila concluiu que a causa de sua morte foi a intoxicação, por “ação química”. O documento assinado pela perita legista Virgínia Rosa Rodrigues Dias, atesta a detecção de carboxihemoglobina no sangue acima de 40%.

A Naturgy, concessionária que cuida da rede de gás na cidade, informou que não recebeu laudo com as informações sobre o apartamento em que ocorreu a morte do casal. Atualmente, a lei prevê que a inspeção de gás seja feita a cada cinco anos.

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