Pleno.News - 04/08/2021 20h29 | atualizado em 04/08/2021 20h47

O médico urologista Paulo de Oliveira Cesar, de 68 anos, e sua mulher, Raquel Heringer Cesar, de 61, foram assassinados no próprio apartamento, em Vila Velha (ES). A Polícia Civil suspeita que o filho do casal seja o autor do crime, que aconteceu na madrugada desta quarta-feira (4).

Os investigadores acreditam na possibilidade de Guilherme Heringer Cesar, de 22 anos, ter esfaqueado os pais e, depois, ter tirado a própria vida. Ele estudava em uma faculdade particular de Medicina, em Vitória.

Os vizinhos disseram que nunca presenciaram nenhum tipo conflito entre os familiares, que frequentavam uma igreja evangélica na cidade. As informações são do portal UOL.

A motivação do crime será investigada.

No imóvel foram encontradas cruzes pintadas em vermelho e páginas rasgadas da Bíblia. Quando os policiais chegaram, o local estava todo revirado.

Paulo foi encontrado sem vida caído dentro do banheiro. Raquel estava morta em cima da cama coberta com lençóis.

De acordo com o Departamento Especializado de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Guilherme cometeu suicídio após o crime. O corpo dele foi encontrado pelos bombeiros, na manhã desta quarta-feira, entre Vila Velha e Vitória.

Relatos da equipe da Polícia Civil apontam que o jovem teria ingerido bebida alcoólica durante toda a noite. Em determinado momento, ele pegou uma faca na cozinha e foi até o quarto para esfaquear a mãe, que estava dormindo. O pai acordou e entrou em luta com o filho, mas também acabou esfaqueado.

Após o crime, Guilherme ligou para parentes para contar que tinha feito “uma besteira”, conforme revelou um dos investigadores.

Uma nota da Polícia Civil informou que o caso foi registrado como duplo homicídio com uso de arma branca.

CENA MACABRA
Imagens registradas pelos policiais mostram que no apartamento foram encontrados desenhos de cruzes, além de um versículo bíblico e dígitos 666 nas portas.

Páginas da Bíblia também foram queimadas dentro do local.

– Um cenário completamente macabro. Parecia aquelas coisas de filme de terror. De exorcismo ou invocação demoníaca. Assustou muito a gente. Um colega chegou a fazer uma oração antes de entrar. A gente nunca espera encontrar essas coisas em uma ocorrência – relatou um policial, que não quis ser identificado.

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